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Caraterização de um isolado clínico de Leishmania amazonensis multirresistente aos fármacos utilizados no tratamento da leishmaniose

Processo: 22/06176-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de setembro de 2022
Vigência (Término): 31 de agosto de 2024
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Protozoologia de Parasitos
Pesquisador responsável:Adriano Cappellazzo Coelho
Beneficiário:Stephane Soares Gomes Senhorinha
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:16/21171-6 - Paromomicina no tratamento da Leishmaniose Tegumentar: investigação in vitro, in vivo e na identificação de marcadores moleculares associados à suscetibilidade e resistência, AP.JP
Assunto(s):Leishmania mexicana   Leishmaniose cutânea   Quimioterapia   Resistência a medicamentos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Leishmania amazonensis | leishmaniose tegumentar | quimioterapia | Resistência a drogas | Quimioterapia das leishmanioses

Resumo

As leishmanioses são um conjunto de doenças parasitarias causadas por várias espécies do gênero Leishmania, cuja transmissão se dá pelo repasto sanguíneo de vetores flebotomíneos infectados pelo parasito. Dentre as espécies endêmicas no Brasil, Leishmania amazonensis está entre as mais prevalentes, sendo responsável pela leishmaniose cutânea localizada e pela leishmaniose cutânea difusa. As opções de tratamento da leishmaniose cutânea são limitadas ao antimonial pentavalente, a anfotericina B, a pentamidina; além da miltefosina, único fármaco de administração oral, recentemente aprovado para uso no Brasil. Falhas no tratamento têm sido reportadas, e podem estar associadas a diversos fatores como a resposta imune do paciente infectado, coinfecção de outros patógenos, como o vírus HIV, além de fatores diretamente relacionados ao parasito, no qual a resistência a drogas, apresenta-se como o principal fator. Neste projeto de pesquisa, propomos caracterizar um isolado clínico de L. amazonensis refratário ao tratamento com dois dos principais fármacos utilizados no tratamento da leishmaniose no Brasil: o antimonial pentavalente e a anfotericina B lipossomal. Resultados preliminares da suscetibilidade in vitro deste isolado, a ambos os fármacos, confirmaram os achados de falha no tratamento do paciente. Nesta proposta, avaliaremos a eficácia experimental in vivo de dois fármacos alternativos (miltefosina e paromomicina), no qual este isolado clínico de L. amazonensis não foi previamente exposto, além de identificar os potenciais genes associados ao fenótipo de resistência ao antimonial pentavalente. Este projeto fornecerá dados sobre as limitações e o potencial de uso da miltefosina e da paromomicina, como alternativa de tratamento à infecção por um isolado multirresistente de L. amazonensis, além de identificar possíveis marcadores moleculares de resistência clínica ao antimonial pentavalente, ainda o principal fármaco utilizado no tratamento das leishmanioses no Brasil.

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