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Modelo de Epilepsia pós-traumática induzida por percussão de fluido lateral em primatas não humanos

Processo: 22/10520-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de setembro de 2022
Vigência (Término): 31 de janeiro de 2025
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Beatriz de Oliveira Monteiro
Beneficiário:Viviam Sofia Sanabria Calvo
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/24561-5 - Epileptogênese, biomarcadores e epilepsia pós-traumática, AP.TEM
Assunto(s):Neurofisiologia   Epilepsia pós-traumática   Traumatismos craniocerebrais   Neuroinflamação   Epileptogênese   Estado epiléptico   Saguis   Roedores
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:biomarcadores | Biperideno | epilepsia pós-traumática | Epileptogenese | Neuroinflamação | percussão por fluido lateral | Neurofisiologia

Resumo

O Traumatismo Cranioencefálico (TCE) causa grandes impactos na qualidade de vida e poderá ser considerada a principal causa de morte e incapacidade no mundo até 2030. Uma das consequências neurológicas mais importantes após TCE é o desenvolvimento da Epilepsia Pós-Traumática (EPT). Infelizmente, as ligações causais entre a lesão cerebral traumática e a Epilepsia não são completamente compreendidas e a EPT não é evitável. Apenas um número limitado de estudos de TCE é focado em EPT. Esses estudos normalmente utilizam roedores. Além disso, relatos sobre o surgimento de crises espontâneas tardias são escassos nesses modelos, sendo restritas ao modelo de percussão por fluido lateral (PFL) (D'Ambrosio et al., 2004; Kharatishvili et al., 2006; Pitkanen et al., 2009) e mais recentemente ao modelo de impacto cortical controlado (Kelly et al., 2015; Guo et al., 2013). Ainda assim, quando as crises espontâneas ocorrem após a lesão cerebral, elas tendem a apresentar características mais brandas em termos dos eventos epilépticos (quando comparadas com crises em outros modelos, e.g. químicos, Isquemia): são limitadas a poucos sujeitos, exigem muito tempo para emergir e apresentam baixa frequência de ocorrência. Os primatas não humanos (sagui comum: Callithrix sp.), requerem lesões menos graves do que os roedores para gerar crises recorrentes espontâneas no modelo clássico de Epilepsia por pilocarpina e os padrões restritos de lesões após Status Epilepticus (SE) se assemelham melhor à patologia observada em pacientes humanos (Perez-Mendes et al. 2011). Além disso, crises desencadeadas em saguis epilépticos crônicos apresentam maior resistência a drogas antiepileptogênicas do que animais não epilépticos (Pontes et al., 2016). Além disso, há evidências de maior diversidade genética em saguis em comparação com ratos em aspectos da função cerebral (Sabino et al., 2014; Barros et al., 2015; Bittencourt et al., 2008). Nossa hipótese é que a lesão induzida por PFL, que simula o trauma mecânico do TCE, pode ser usada em primatas não humanos para desenvolver um modelo de EPT com melhor valor translacional para estudar marcadores e mecanismos da epileptogênese do que o usado em roedores. Para validar nossa hipótese, investigaremos alterações comportamentais, eletrográficas e anatômicas, bem como perfis de expressão gênica e proteica, após lesão induzida por PFL em saguis e roedores. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
SANABRIA, VIVIAM; ROMARIZ, SIMONE; BRAGA, MATHEUS; FORESTI, MAIRA LICIA; NAFFAH-MAZZACORATTI, MARIA DA GRACA; MELLO, LUIZ EUGENIO; LONGO, BEATRIZ M. M.. Anticholinergics: A potential option for preventing posttraumatic epilepsy. FRONTIERS IN NEUROSCIENCE, v. 16, p. 8-pg., . (17/05242-3, 18/24561-5, 22/10520-0)

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