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O ácido docosahexaenóico é capaz de modular a autofagia no Câncer de próstata em camundongos TRAMP?

Processo: 22/08339-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2022
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Histologia
Pesquisador responsável:Rejane Maira Góes
Beneficiário:Giulia Panula Mazarini
Instituição Sede: Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José do Rio Preto. São José do Rio Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Reprodução   Autofagia   Neoplasias da próstata   Hidroxicloroquina   Modelos animais de doenças   Densitometria   Western blotting   Imuno-histoquímica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ácido docosahexaenóico | Autofagia | Camundongos Tramp | Câncer de Próstata | Biologia da Reprodução

Resumo

A modulação da autofagia pode ser um adjuvante nas terapias de tratamento do câncer de próstata. Contudo, seu papel no câncer é complexo e contexto dependente, pois a autofagia pode atuar como supressora de tumor nas fases iniciais do desenvolvimento tumoral ou favorecer a progressão tumoral no tumor estabelecido ou avançado. O ácido graxo poli-insaturado docosahexaenóico (DHA) afeta a apoptose em células prostáticas tumorais, mas seu efeito sobre a autofagia ainda não é bem compreendido. Nesse estudo iremos examinar: (1) se ocorre a ativação da via autofágica ao longo da progressão tumoral em camundongos transgênicos para o Câncer de próstata (TRAMP); (2) se o bloqueio da via autofágica pelo o tratamento com o inibidor de autofagia hidroxicloroquina afeta a progressão e gravidade do tumor nesse modelo e (3) se a dieta rica no ômega-3 ácido docosahexaenóico (DHA) é capaz de modular a resposta autofágica nesse tipo de câncer e afetar a progressão tumoral. Serão utilizados camundongos TRAMP, alimentados da 8ª a 12ª (fase inicial - grupos eC e eD) ou da 8ª. a 20ª semana (fase avançada da progressão tumoral - grupos lC, lD), com ração padrão ou com ração enriquecida com DHA, sem tratamento adicional, já obtidos de experimento anterior. Também serão utilizados grupos sujeitos aos dois regimes alimentares da 8ª a 16ª semanas (fase intermediária da progressão tumoral) sem tratamento adicional (iC, iD) ou tratados da 12ª. a 16ª semanas com hidroxicloroquina (iH, iDH). As próstatas serão processadas histologicamente e analisadas quanto a frequência de áreas contendo epitélio normal, neoplasia intraepitelial prostática de alto e baixo grau e tumor em diferenciado. Serão realizadas imuno-histoquímicas para marcadores de autofagossomos (LC3B), de necroptose (pMLKL) e de piroptose (gasdermina D clivada) e método do TUNEL (apoptose). A imunomarcação será quantificada por densitometria para cada tipo de area/lesão e nas regiões periférica, intermediária e necrótica do tumor avançado. Também será avaliados por Western Blotting a ativação das principais vias moduladoras de autofagia (mTOR1, PI3K/AKT e AMPK). Além de elucidar o papel da autofagia em diferentes fases da progressão tumoral no TRAMP, com esse estudo, iremos esclarecer se o DHA e o tratamento com hidroxicloroquina modula diferencialmente essa via em diferentes estágios do CaP.(AU)

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