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Macrogeometria e drug delivery como estratégias para a melhora do reparo periimplantar em tecido ósseo osteopênico: análise histológica, histométrica, biomecânica e ultraestrutural da interface osso/implante

Processo: 21/06849-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de setembro de 2022
Vigência (Término): 28 de fevereiro de 2025
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia - Cirurgia Buco-maxilo-facial
Pesquisador responsável:Roberta Okamoto
Beneficiário:Ana Cláudia Ervolino da Silva
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia (FOA). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araçatuba. Araçatuba , SP, Brasil
Assunto(s):Implantodontia   Implantes dentários   Interface osso-implante   Ovariectomia   Sistemas de liberação de medicamentos   Teriparatida   Proteína Wnt3A   Titânio   Impressão tridimensional   Modelos animais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:implante dentário | interface osso-implante | ovariectomia | Proteína Wnt3A | Sistemas de Liberação de Medicamentos | teriparatida | Implantodontia

Resumo

A Osteoporose é caracterizada por uma diminuição da massa óssea e desequilíbrio do metabolismo ósseo, fatores que podem prejudicar o sucesso das reabilitações com implantes osseointegráveis. Esta alteração sistêmica é classicamente reconhecida como um problema de saúde significativo em mulheres, pela depleção no fornecimento de estrógeno na fase pós-menopausa. Embora a Osteoporose não seja uma contra indicação absoluta para a instalação de implantes, alguns estudos clínicos mostram uma maior incidência de falha dos implantes em pacientes osteoporóticos ou osteopênicos. Mudanças na geometria, topografia e superfície dos implantes são alternativas promissoras que podem melhorar a osseointegração de pacientes com comprometimento ósseo, no entanto, é necessária uma maior compreensão de como o desenho do implante e as drogas locais podem afetar o reparo ósseo periimplantar. O presente projeto tem como objetivo avaliar diferentes estratégias que possam contribuir com a melhora do processo reparo ósseo periimplantar em ratas com deficiência de estrógeno. Para isso, será utilizado um novo modelo de implante de titânio poroso fabricado por manufatura aditiva que mimetiza o tecido ósseo osteopênico. Esses implantes atuarão como uma estrutura para levar medicamentos ou biomoléculas ao compartimento periimplantar com o objetivo de promover melhores respostas de formação óssea periimplantar. Presumimos que a teriparatida, um fármaco antiOsteoporose à base de paratormônio, cuja função é estimular a formação óssea, terá efeitos positivos sobre o reparo periimplantar. Outra biomolécula, a Wnt3a, que atua estimulando células tronco e osteoblastos, parece ser um agente terapêutico local que auxilia no reparo ósseo. Para avaliar o reparo periimplantar em ratas com deficiência de estrógeno, utilizaremos o modelo de ovariectomia bilateral. Para isso, 288 ratas serão divididas em dois grandes grupos: 1. SHAM (n=144): no qual as ratas serão submetidas à cirurgia fictícia; 2. OVX (n=144): no qual as ratas serão submetidas à ovariectomia bilateral. Em cada grande grupo serão utilizados implantes porosos ou convencionais (maciços), sendo que cada implante terá funcionalizações com teriparatida, Wnt3a ou não serão funcionalizados. Após 30 dias da ovariectomia, todas as ratas serão submetidas à instalação dos implantes de acordo com a superfície correspondente ao seu grupo. Para analisar o osso periimplantar, faremos uma abordagem metodológica interdisciplinar de modo que possamos caracterizar a resposta estrutural, celular e molecular. Aos 14 dias após a instalação dos implantes será realizada a primeira eutanásia para coleta das amostras de PCR em tempo real, torque reverso e imunoistoquímica, utilizando anticorpos contra runx2, fosfatase alcaina (ALP), osteopontina (OPN), Wnt e beta catenina. Aos 28 dias após a instalação dos implantes será realizada a coleta das tíbias para a análise ultraestrutural de alta resolução, avaliando a osseointegração em várias escalas (nano, e microescala) utilizando tomografia de feixe iônico focado em plasma (PFIB), nunca utilizado para estudar osseointegração. Aos 42 dias após a instalação dos implantes, será realizada a coleta das amostras para a execução das análises de pcr em tempo real, torque de remoção, microtomografia computadorizada (BV.TV, Tb.Th, Tb.N, Tb.Sp, I.S. e Conn.Den.) e microscopia confocal, para análise da aposição mineral diária (MAR), superfície ativa de mineralização e dinâmica óssea. Os dados quantitativos serão submetidos ao teste de homocedasticidade para a seleção do teste estatístico apropriado (paramétrico ou não paramétrico), com nível de significância de 5%. (AU)

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