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Lila: plataforma para fortalecimento da comunicação entre pacientes, serviços de saúde e médicos

Processo: 22/12162-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Vigência (Início): 01 de outubro de 2022
Vigência (Término): 29 de fevereiro de 2024
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Haroldo da Gama Torres
Beneficiário:Haroldo da Gama Torres
Empresa Sede:Magnitud Desenvolvimento de Talentos Ltda
CNAE: Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador não-customizáveis
Vinculado ao auxílio:22/05648-8 - Lila - plataforma para fortalecimento da comunicação entre pacientes, serviços de saúde e médicos, AP.PIPE
Assunto(s):Oncologia   Tratamento do câncer   Quimioterapia   Serviços de saúde   Plataforma (computação)   Comunicação integrada   Pacientes   Médicos   Medidas de resultados relatados pelo paciente
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Comunicação paciente-serviços de saúde | Melhoria de Processos | Patient Report Outcomes | quimioterapia | Tecnologias persuasivas | tratamento oncológico | Oncologia

Resumo

Desenvolvemos uma plataforma voltada para melhorar a comunicação entre pacientes, serviços de saúde e profissionais de saúde. Esperamos, a partir dela, ter impacto para a qualidade de vida dos profissionais e para a evolução clínica dos pacientes. Isso também reduziria os custos dos serviços de saúde envolvidos, em função do impacto na redução de internações e idas à emergência. Somos um grupo empreendedor engajado desde 2019 nesse projeto. Inicialmente, realizamos pesquisa com 83 oncologistas (set/2020) com o apoio da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, e identificamos que 48% deles gastam mais do que 50 minutos diariamente respondendo mensagens de seus pacientes. A maioria usa o telefone e o WhatsApp para tanto. Iniciamos a abordagem pela oncologia, por ser uma disciplina familiar ao grupo. A literatura sobre o tema evidencia que a prevalência de neoplasias malignas é crescente globalmente, segundo a OMS. Países em desenvolvimento são particularmente vulneráveis, pois dispõe de menos recursos para instituir políticas de prevenção e controle do Câncer. Os modelos de tratamento envolvem estratégias multimodais associando cirurgias, radioterapia e quimioterapia, com efeitos adversos para os pacientes e custos elevados para o sistema de saúde. Neste processo, os sintomas se somam: aqueles relacionados ao diagnóstico e os derivados do tratamento. De fato, surgem demandas relacionadas à morbidade gerada pelo tratamento (KARSTEN et al., 2018). Isto torna o suporte clínico essencial, especialmente durante o tratamento quimioterápico. O consenso atual assume que esse suporte envolve também boa comunicação entre pacientes, serviços de saúde e médicos. Existem evidências de que tecnologias melhoram essa comunicação, reduzindo a utilização da emergência e aumentando a qualidade de vida e sobrevida dos pacientes (BASCH et al., 2017). Estima-se que cerca de 30 a 60% das idas à emergência possam ser evitadas, com economias substanciais (PANATTONI et al., 2018). Dar voz aos pacientes, ouvir suas queixas relativas ao diagnóstico e aos tratamentos tóxicos têm valor. São os chamados Patient-Reported Outcomes (PROs), estratégia clínica cada vez mais reconhecida e recomendada (SUTRADHAR; ROSTAMI; BARBERA, 2019). Porém, a comunicação fora do ambiente de consultório não é simples. Os pacientes, sobretudo durante o tratamento de quimioterapia, encontram-se particularmente estressados. E os médicos se vêem assoberbados por demandas feitas por WhatsApp. Tais argumentos foram validados na pesquisa qualitativa que realizamos em out/2021, no âmbito do programa PIPE Empreendedor: na maioria dos casos (38 entrevistas com médicos e serviços de saúde) não existiam protocolos formais para a comunicação fora do consultório. Esse modelo predominava no sistema público e no privado. No âmbito do PIPE 1, a solução foi desenvolvida e testada por profissionais de saúde em um hospital e em consultórios, com evidências preliminares de boa adesão de pacientes à plataforma, mas baixa adesão dos profissionais de saúde. Isso nos levou a planejar uma versão adicional do APP (para o PIPE 2), voltada para apoiar serviços de triagem (normalmente, enfermeiras acessíveis por telefone). Com esse objetivo, foram iniciadas tratativas com um serviço de saúde que se propôs a utilizar a ferramenta de modo experimental. (AU)

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