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Avaliação de falsas alegações, degradação e toxicidade de plásticos biodegradáveis comercializados no Brasil

Processo: 21/14639-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de outubro de 2022
Situação:Interrompido
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Oceanografia - Oceanografia Biológica
Pesquisador responsável:Ítalo Braga de Castro
Beneficiário:Beatriz Barbosa Moreno
Instituição Sede: Instituto do Mar (IMar). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Baixada Santista. Santos , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):24/00407-8 - Efeitos ecotoxicológicos combinados de produtos farmacêuticos e microplásticos de plásticos compostáveis/biodegradáveis, BE.EP.DR
Assunto(s):Contaminação   Ecotoxicologia   Polímeros   Poluição
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:contaminação | ecotoxicologia | greenwashing | Plástico biodegradável | polímero | poluição | Ecotoxicologia

Resumo

Os sistemas aquáticos costeiros e os oceanos têm sofrido com aportes sistemáticos e contínuos de resíduos perigosos, levando a perda de biodiversidade. Entre os contaminantes mais reportados em matrizes ambientais de zonas costeiras, o plástico tem ganhado grande destaque por ser o principal componente dos resíduos sólidos. Adicionalmente, a elevada persistência ambiental e a toxicidade potencial fazem dos plásticos um dos mais graves problemas ambientais do nosso tempo. Devido aos impactos causados pelo uso disseminado desses polímeros, alternativas supostamente mais sustentáveis vêm sendo desenvolvidas e colocadas no mercado, tais como os plásticos biodegradáveis. Entretanto, estudos recentes têm levantado suspeitas sobre a segurança ambiental desse tipo de material, que além de gerarem toxicidade, parecem não sofrer degradação em ambientes aquáticos reais, dentro de escalas de tempo razoáveis. Além disso, há grande quantidade de itens plásticos sendo comercializados sob falsas alegações de biodegradabilidade (greenwashing), fenômeno, que tem sido objeto de pesquisa científicas recentes. Portanto, é provável que uma parcela significativa dos resíduos plásticos do futuro seja composta por utensílios que foram comercializados sob alegações de biodegradabilidade. No Brasil poucos estudos foram desenvolvidos até o momento sobre essa temática. Essa carência de informação exacerba nossas vulnerabilidades ambientais pela ausência de informações científicas que possam fomentar a adoção de políticas públicas adaptadas a realidade nacional. Deste cenário emergem duas questões fundamentais: (1) Os produtos compostos por plásticos biodegradáveis comercializados no Brasil, são passíveis de degradação em ambientes marinhos reais dentro de escalas de tempo razoáveis? e (2) esses materiais geram toxicidade ambiental ao atingirem sistemas costeiros? Nesse contexto, o presente estudo visa estimar a incidência de greenwashing em utensílios plásticos comercializados no Brasil sob alegação de serem biodegradáveis, e avaliar as taxas de degradação e toxicidade ambiental dos polímeros mais frequentemente comercializados sobre organismos marinhos modelo.

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