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Os edifícios do Hospital Nacional de Alienados e da Colônia do Engenho de Dentro: ficções e espaços da loucura nos diários de Lima Barreto e Maura Lopes Cançado

Processo: 22/03906-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de outubro de 2022
Vigência (Término): 30 de setembro de 2026
Área do conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo - Fundamentos de Arquitetura e Urbanismo
Pesquisador responsável:Ana Claudia Scaglione Veiga de Castro
Beneficiário:Beatriz Fernandez Vaz Oliveira
Instituição Sede: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Fenomenologia   Literatura   Loucura   História
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Arquitetura manicomial | fenomenologia | Literatura | Loucura | História

Resumo

O presente trabalho tem como objeto os edifícios do Hospital Nacional de Alienados e da Colônia do Engenho de Dentro. As construções, localizadas no Rio de Janeiro, representam dois momentos distintos da história manicomial brasileira entre os séculos XIX e XX: o Hospital Nacional, originalmente concebido como Hospício de Pedro II e atualmente ocupado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, foi construído na década de 1850 com forte inspiração no modelo asilar francês; a Colônia do Engenho de Dentro, por sua vez, originalmente concebida como Colônia de Alienadas no Engenho de Dentro e atualmente ocupada pelo Instituto Municipal Nise da Silveira, foi criada na década de 1910 com o objetivo de absorver a superlotação da ala feminina do primeiro Hospício assinalado. Ambas as instituições receberam grandes nomes da literatura nacional que, durante seus períodos de reclusão, produziram diários que se destacam não apenas por suas qualidades literárias, como pelo valor documental de que dispõem. Tratam-se das obras "Diário do Hospício", de Lima Barreto, e "Hospício é Deus", de Maura Lopes Cançado, escritas respectivamente nas internações de Lima no Hospital Nacional de Alienados (1919-1920) e de Maura na Colônia do Engenho de Dentro (1959-1960). Nesse sentido, a pesquisa hipotetisa que a análise desses documentos à luz da fenomenologia dos espaços, aliada às fontes tradicionais do campo epistemológico da história da arquitetura, pode acrescentar uma nova camada ao entendimento da trajetória dos espaços destinados à loucura no Brasil.

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