Bolsa 21/14574-5 - Cromatografia, Purificação - BV FAPESP
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Purificação por técnicas cromatográficas de partículas semelhantes ao vírus rábico

Processo: 21/14574-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2022
Data de Término da vigência: 31 de março de 2024
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia
Pesquisador responsável:Eutimio Gustavo Fernández Núñez
Beneficiário:Jean Lucas Tanaka
Instituição Sede: Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Cromatografia   Purificação   Vírus da raiva
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cromatografia | Partículas semelhantes a vírus | purificação | vírus rábico | Bioprocessos farmacêuticos

Resumo

O principal foco das vacinas é induzir resposta imune adaptativa no hospedeiro. Para conseguir este efeito o preparado vacinal mimetiza a infecção real, estimulando o sistema imunológico, e caso ocorra uma infecção real, os organismos poderiam responder em uma velocidade muito superior, evitando desenvolvimento da doença. As vacinas podem ser efetivas em diversas doenças, principalmente nas doenças de origem viral, uma vez que os vírus podem apresentar grande capacidade de se propagar, de ocasionar sequelas pós infecção e alta letalidade, como por exemplo, SARS-CoV-2, Zika, e vírus rábico. Hoje em dia, especificamente, a raiva é endêmica em mais de 150 países e causa cerca de 59.000 mortes todos os anos em todo o mundo, principalmente nas comunidades mais pobres e vulneráveis. Novas plataformas de produção de vacinas virais constantemente são desenvolvidas, de modo que possam sanar as limitações das estratégias clássicas baseadas em vírus atenuados ou inativados, ou em subunidades proteicas, como a demanda e a segurança, principalmente. Entre as tecnologias mais recentes, se encontram as Partículas Semelhantes a Vírus (VLP), nanopartículas construídas com proteínas morfologicamente semelhantes as proteínas encontradas nos vírus, causando uma resposta imune significante no hospedeiro. A utilização de sistema baculovírus/célula de inseto (B/IC) apresenta lugar de destaque na produção de VLP e pode ser produzida a partir de duas metodologias, coinfecção e coexpressão. Esta plataforma possui como maior gargalo, a purificação das VLP produzidas num processo de infecção viral lítico. Assim, a presente proposta tem como objetivo desenvolver e otimizar um protocolo de purificação de VLP rábicas após a etapa de clarificação celular, sendo utilizadas duas técnicas cromatográficas, uma baseada em troca iônica e a outra bimodal (interações hidrofóbicas/exclusão por tamanho) a fim de alcançar VLP de elevado grau de pureza que permitam a avaliação imunológica através de estudos in vitro e em modelos animais. As VLP rábicas serão obtidas a partir de um procedimento já otimizado em biorreator, baseado na infecção de células de insetos Sf9 por baculovírus recombinantes portadores da proteína de Matriz e da glicoproteína G do vírus rábico.

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