Reestruturação das cidades médias de Minas Gerais: análise da fragmentação socioespacial em Ituiutaba/MG e Poços de Caldas/MG

• Processo: 22/05362-7
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Vigência (Início): 01 de outubro de 2022
• Vigência (Término): 28 de fevereiro de 2026
• Área do conhecimento: Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
• Pesquisador responsável: Márcio José Catelan
• Beneficiário: Eduardo de Araujo da Silva
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Presidente Prudente. Presidente Prudente , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 18/07701-8 - Fragmentação socioespacial e urbanização brasileira: escalas, vetores, ritmos e formas FragUrb, AP.TEM
• Assunto(s): Práticas espaciais Geografia urbana
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Centralidade Urbana e Regional | Cotidiano Urbano | Lógica Fragmentária | Lógica Hierárquica-heterárquica | práticas espaciais | Geografia Urbana

Resumo

Nas últimas décadas, a fragmentação socioespacial (como conceito, processo, forma urbana e perspectiva analítica) se tornou um tema de notado interesse para os pesquisadores do espaço urbano, havendo, assim, uma multiplicação de pesquisas teóricas e empíricas acerca desse fenômeno. Visando contribuir para este tema, o objetivo central desta pesquisa é compreender, no plano da cidade e do urbano, no contexto contemporâneo da multi e da interescalaridade, se o processo de fragmentação socioespacial é a perspectiva analítica que explica a vida urbana nas cidades de Ituiutaba/MG e Poços de Caldas/MG, ao mesmo tempo em que as mudanças decorrem da consolidação de papéis e funções destas enquanto cidades médias. Para atingir o objetivo supracitado, esta pesquisa se apoiará em quatro etapas principais: I) caracterização da noção 'cidades médias', abordando os papéis e funções de Ituiutaba/MG e Poços de Caldas/MG, nas escalas intra e interurbana; II) verificar o processo de reestruturação das cidades estudadas, a partir do levantamento histórico-geográfico, a fim de conceber a (possível) passagem da lógica socioespacial predominantemente centro-periférica para a lógica socioespacial fragmentária; III) identificar e analisar, a partir entrevistas com citadinas(os), se há elementos que apontam a lógica da fragmentação socioespacial por meio das formas contemporâneas de diferenciação e desigualdade, considerando as práticas espaciais associadas ao cotidiano urbano; e IV) identificar e analisar, por meio de percursos urbanos, as práticas espaciais nas cidades estudadas. Levantamos a hipótese que esteja ocorrendo, em menor ou maior grau, a passagem da lógica socioespacial centro-periférica para a lógica fragmentária nessas cidades, visto que a fragmentação socioespacial, se constitui como uma nova tendência da urbanização contemporânea em múltiplas escalas espaciais.