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Arrabidaea chica Verlot: desenvolvimento de medicamento fitoterápico com atividade cicatrizante

Processo: 22/12247-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2022
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2024
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia - Análise e Controle de Medicamentos
Pesquisador responsável:Mary Ann Foglio
Beneficiário:Pâmela de Paula Bendel
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/01280-3 - Arrabidaea chica Verlot: desenvolvimento de medicamento fitoterápico com atividade cicatrizante, AP.R
Assunto(s):Antocianinas   Cultura de células   Estabilidade
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:antocianinas | Arrabidaea chica Verlot | Atividade Cicatrizante | carajurina | cultura de células | estabilidade | farmacia

Resumo

A espécie vegetal Arrabidaea chica Verlot, conhecida como crajiru ou chica, tem sido utilizada na medicina popular como anti-inflamatória, cicatrizante e no tratamento de úlceras e cólicas gastrointestinais. Já Bixa orellana Lineu, o urucum, além de possuir importante pigmento vermelho extensamente utilizado na indústria alimentícia, têxtil e de cosméticos, apresenta uma fração rica em tocotrienóis, com grande potencial antioxidante. O grupo LAFTEX-UNICAMP tem depositado seus esforços no estudo no potencial de A. chica desde 2003, apresentando resultados promissores na cicatrização de feridas e úlceras de pele e mucosas. Os resultados mostraram a capacidade de estimulação do crescimento de fibroblastos e produção de colágeno em ensaios in vitro, além de reduzir significativamente as áreas de lesões em ensaios in vivo. Até o momento, a utilização do extrato bruto de A. chica em formulações cicatrizantes tem sido uma alternativa promissora para o processo de cicatrização de lesões como a de mucosite, presente de forma recorrente em pacientes que fazem tratamento para câncer de cabeça e pescoço. Sua ação cicatrizante de lesões em pele e mucosas foi comprovada em avaliações pré-clínicas e clinicas. No entanto, devido ao elevado poder antioxidante das antocianinas da A. chica, esses compostos possuem baixa estabilidade quando expostos à luz e em temperaturas elevadas. É nesse contexto que este projeto está inserido, objetivando desenvolver um produto com ação cicatrizante explorando estratégias de estabilização das antocianinas do extrato padronizado ativo de A. chica pela incorporação de extratos de ricos em tocotrienois oriundos da destilação molecular do processo de purificação da bixina oriunda da B. orellana. A associação poderá trazer benefícios de estabilidade e de eficácia, diminuindo a influência da luz UV e da temperatura. Além dos estudos farmacológicos pretende-se viabilizar o desenvolvimento de produtos contendo a associação dos extratos e frações supracitados. Entre as estratégias será estudada a produção de matrizes porosas de polímeros sintéticos, por eletrofiação ou lixiviação com sal, lipossomas, polimerossomos ou micelas poliméricas (por SMDFA) contendo os extratos isolados e em associação.

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