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A associação entre a dieta e a microbiota vaginal na gestação.

Processo: 22/11670-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de novembro de 2022
Vigência (Término): 31 de agosto de 2023
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Nutrição - Análise Nutricional de População
Pesquisador responsável:Natália Pinheiro de Castro
Beneficiário:Nicole Silva Riqueto
Instituição Sede: Faculdade de Saúde Pública (FSP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:15/03333-6 - Relação entre adiposidade materna e adiposidade do concepto nos períodos fetal, neonatal e no primeiro ano de vida: estudo prospectivo de base populacional, AP.TEM
Assunto(s):Dieta   Gravidez   Microbiota   Vagina
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:dieta | gestação | Microbiota | vagina | Dieta e Microbiota vaginal

Resumo

Apesar da crença anterior de que o feto humano permanece estéril do ponto de vista microbiológico durante seu desenvolvimento no útero, hoje há evidências associando bactérias do trato gastrointestinal materno e região urogenital aos tecidos fetais. Portanto, esses elementos da microbiota genital materna podem ter relevância para o desenvolvimento fetal, uma vez que, quando alterados, foram sugeridos como a razão de desfechos adversos da gestação. A microbiota da vagina é determinada pela microbiota intestinal e pelas condições naturais da região, como pH, hormônios e secreções. Como a dieta é central para a microbiota do sistema gastrointestinal, hipotetiza-se que a dieta também possa alterar a comunidade de bactérias que colonizam o trato vaginal, sendo, portanto, relevante para o desenvolvimento fetal. Poucos artigos avaliaram a relação entre a dieta e microbiota da vagina, apesar dos resultados promissores, indicando relação positiva entre esses fatores. O objetivo da presente proposta é de avaliar a relação entre a dieta e a microbiota vaginal ao longo da gestação em estudo do tipo coorte prospectivo. Como parte de dois projetos em andamento e financiados pela FAPESP, serão recrutadas 50 gestantes adultas com idade gestacional de 18 semanas de 34 unidades básicas de saúde em Araraquara, SP. O consumo alimentar das gestantes será estimado a partir de três recordatórios de 24 horas (R24h) para cada trimestre gestacional, conforme previamente descrito na literatura. As amostras vaginais das participantes em três momentos da gestação (antes de 18, 20-26, 30-36 semanas) serão consideradas para modelar a composição da comunidade microbiana vaginal e sua variação ao longo da gestação. Será realizado o sequenciamento genético "next-generation" do RNA ribossômico 16S e a análise de bioinformática será utilizada para testar as associações entre a microbiota vaginal e ingestão energética e de macro e micronutrientes das gestantes.

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