Geração de receptores CAR para o reconhecimento de Paracoccidioides brasiliensis

• Processo: 22/13543-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2022
• Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2023
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
• Pesquisador responsável: Thiago Aparecido da Silva
• Beneficiário: Letícia Gregolato Alves
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 18/18538-0 - Bioengenharia de células T e NK através de receptores CAR contra infecções fúngicas invasivas, AP.JP
• Assunto(s): Anticorpos monoclonais Paracoccidioides brasiliensis Terapia baseada em transplante de células e tecidos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: anticorpo monoclonal | Paracoccidioides brasiliensis | Receptor antigênico quimérico | terapia celular | Terapia Celular

Resumo

O Paracoccidioides brasiliensis é um fungo patogênico pertencente ao gênero Paracoccidioides que possui localização restrita a América Latina com maior ocorrência de casos no Brasil, Colômbia e Venezuela. Ele é dimórfico e apresenta o carboidrato ±-1,3-glucano, um fator de virulência que compromete o reconhecimento do fungo pelas células da imunidade inata através de receptores de reconhecimento padrão (PRRs). Além dos PPRs, as células T CD4+ de perfis Th1 e Th17 promovem uma resposta antifúngica protetora, no entanto, o microambiente no sítio de infecção possui caráter regulador e pode impedir o recrutamento dessas células imunes efetoras. Partindo desse pressuposto, o atual projeto propõe o uso do receptor antigênico (CAR) no redirecionamento de células T ao sítio da infecção para favorecer a atuação direta de células citotóxicas sobre o fungo. Nesse sentido, o objeto da proposta é a geração de construtos de receptores CAR com especificidade para o reconhecimento de P. brasiliensis. Os componentes da parede celular também são importantes para redirecionar as células T ao sítio de infecção e para isso o domínio de reconhecimento do alvo presente no CAR será gerado pela técnica de Phage Display, que resultará na identificação de diferentes fragmentos scFv. Para isso, os objetivos específicos contemplam os seguintes pontos: (i) utilizar componentes da parede celular de P. brasiliensis para a imunização de modelo murino e construção da biblioteca de sequências codificadoras de scFv; (ii) expressão da biblioteca de scFv pela técnica de Phage Display para selecionar scFv específicos a parede celular de P. brasiliensis; (iii) sequenciamento de fagos expressando scFv específicos para P. brasiliensis; (iv) montagem dos construtos dos receptores CAR específicos para P. brasiliensis em vetor lentiviral com objetivo de expressar as porções constituintes do receptor.