Violências e desigualdades digitais em favelas do Rio de Janeiro a partir de uma perspectiva etnográfica

• Processo: 22/13233-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Jovens Pesquisadores
• Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2023
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2026
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Antropologia
• Acordo de Cooperação: MCTI/MC
• Pesquisador responsável: Carolina Parreiras Silva
• Beneficiário: Carolina Parreiras Silva
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 21/06857-7 - Desigualdades digitais e etnografia: internet, seus usos, agenciamentos e possibilidades em favelas do Rio de Janeiro, AP.JP
• Assunto(s): Etnografia Antropologia cultural e social Desigualdade social Inclusão digital Uso da internet Áreas de pobreza Violência
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: desigualdade digital | Etnografia | Favelas | Violência | Antropologia digital

Resumo

Este projeto, que faz parte do projeto geral "Desigualdades digitais no Brasil: perspectivas etnográficas sobre internet e seus usos", tem como objetivo avançar nas discussões sobre desigualdades digitais e violência por meio da realização de pesquisa de campo etnográfica em favelas da cidade do Rio de Janeiro. De certo modo, é também um prosseguimento da pesquisa de pós-doutorado "Violência sexual contra crianças e adolescentes em favelas: vulnerabilidades, violências e os limites do Estado", recentemente concluída. A aposta desta proposta é que há uma relação entre desigualdade digital e a produção e reprodução de diferentes formas de violência, especialmente quando falamos de contextos já desiguais e marcados pela precariedade material. Ao longo da citada pesquisa de pós-doutorado, alguns dados resultantes da pesquisa de campo já apontavam para essa relação, mas devido ao término da vigência, não pude aprofundar esta discussão. Com o início da pandemia de Covid-19, relatos de minhas interlocutoras de pesquisa continuaram chegando e eles dão conta de outras formas de violência e de inflexões de interesse para este estudo. (AU)