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Contribuição ao estudo das superfícies geomórficas na Ilha Rei George, Península Antártica

Processo: 21/12876-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de dezembro de 2022
Vigência (Término): 29 de fevereiro de 2024
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geografia Física
Pesquisador responsável:Fernando Nadal Junqueira Villela
Beneficiário:Pamela Cristina Cazaroto
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Geomorfologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ambientes Periglaciais | Antártica Marítima | Crioplanação | Mapeamento Geomorfológico de Detalhe | Nivação | Terrantar | Geomorfologia

Resumo

Ambientes periglaciais abrangem as zonas frias sendo associados às áreas periféricas dos mantos de gelo. Nessas áreas periglaciais, a morfogênese da superfície seria causada pelo avanço erosivo e efeito abrasivo das geleiras, que poderia aplainar bancos estruturais, pedimentos e terraços de natureza variada segundo a resistência do substrato, envolvendo processos de crioplanação e nivação. Nesse contexto, na Península Antártica e em seus arquipélagos ocorrem diversas formas de relevo associadas à cunha de congelamento constante, avanço e recuo de geleiras e presença descontínua de permafrost, cujos processos e feições configuram também ambientes proglaciais e paraglaciais, característica regional da Antártica Marítima. No Noroeste da Península, nas Ilhas Shetlands do Sul, há diversos trabalhos geológicos, geográficos e paleontológicos do Programa Antártico Brasileiro que buscam evidências da evolução da paisagem e suas conexões com a história do continente Sul-Americano. Para a execução de tais trabalhos, as ferramentas de mapeamento são essenciais na demonstração, indicação e espacialização dos processos, formas, materiais e feições observadas. Historicamente, a Antártica possui inúmeros estudos cartográficos, inclusive cartografia geomorfológica de detalhe com ênfase na morfogênese. Como contribuição brasileira nessa área do conhecimento, o Núcleo de Pesquisa Terrantar tem desenvolvido estudos em escalas médias nas diferentes ilhas das Shetlands do Sul, com diversas relações entre solos e formas de relevo. No entanto, permanece em aberto a investigação da gênese e história das superfícies resultantes de ambientes periglaciais nesse setor da Antártica, assim como seu mapeamento geomorfológico. Não há detalhamento de níveis herdados que testemunhem sua ocorrência nem o apontamento de processos que poderiam, através da crioplanação e nivação, esculpir superfícies que constituiriam marcadores cronogeográficos das ilhas do arquipélago em questão. Portanto, partindo da hipótese que a crioplanação e nivação definiriam níveis na superfície ao longo do tempo geológico nos ambientes periglaciais, este projeto objetiva verificar superfícies geomórficas da Ilha Rei George, Shetlands do Sul, representando sua posição, distribuição e processos a partir de cartografia geomorfológica em escala de detalhe (1:25.000).

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