Medicina Oriental: estudo sobre um exemplar da prática médico-farmacêutica elaborado em Goa (século XVIII)

• Processo: 22/13599-7
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
• Data de Início da vigência: 10 de abril de 2023
• Data de Término da vigência: 09 de outubro de 2023
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - História - História Moderna e Contemporânea
• Pesquisador responsável: Ana Carolina de Carvalho Viotti
• Beneficiário: Vitória Marchetto
• Supervisor: Rui Manuel Taveira de Sousa Loureiro
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Franca. Franca , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: Universidade Nova de Lisboa, Portugal
• Vinculado à bolsa: 22/02706-7 - Do Galenismo e da Ayurveda: formação e registro de práticas médico-farmacêuticas em Goa (século XVIII), BP.MS
• Assunto(s): Farmácia Medicina História do Século XVIII Manuscritos médicos Goa (Índia)
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: farmácia | Índia Portuguesa | Manuscritos médicos | Medicina | seculo XVIII | Índia portuguesa

Resumo

Durante o século XVIII, era produzido na cidade de Goa o receituário Medicina Oriental (c.1735-1786), escrito, ao que tudo indica, pelo goês Luís Caetano de Meneses. Obra de cunho médico-farmacêutico, esse manuscrito se propunha a difundir entre as populações de Goa informações úteis aos cuidados com a saúde, dedicando-se especialmente àqueles com difícil acesso às formulações estrangeiras e aos profissionais que dominavam as artes curativas. Nesse sentido, Meneses prioriza, para a confecção dos fármacos, o uso de elementos naturais facilmente encontrados no território indiano. Como principal objetivo desse projeto, para além do acesso e transcrição do Medicina Oriental, busco empreender a leitura e análise cuidadosas das informações relativas às tradições médicas indianas e sua conexão com os preceitos ayurvédicos que são fornecidas pelo documento, tentando, deste modo, estabelecer a forma como os curadores indianos se utilizavam das tradições nativas ao executarem os processos de cura. A partir do estudo do Medicina Oriental aliado à leitura da bibliografia de apoio, espero conseguir melhor investigar a medicina e farmácia praticadas nos espaços de trato dos corpos da Índia portuguesa ao longo do Setecentos, partindo, sobretudo, da perspectiva que os médicos nativos depositavam sobre os ofícios curativos. (AU)