Potencial de fitorremediação de árvores de Terminalia catappa em área impactada pelo desastre de Mariana

• Processo: 22/12738-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Vigência (Início): 01 de dezembro de 2022
• Vigência (Término): 30 de junho de 2023
• Área do conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Geociências
• Pesquisador responsável: Renata Cristina Bovi
• Beneficiário: Aparecida da Silva
• Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
• Assunto(s): Biodisponibilidade Biogeoquímica Rizosfera Geoquímica
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: biodisponibilidade | biogeoquímica | EPTs | fator de translocação | fitoestabilização | rizosfera | Geoquímica

Resumo

Ao se tratar da liberação de elementos potencialmente tóxicos (EPTs) no meio ambiente, danos muitas vezes irreversíveis são causados à integridade do meio ambiente e à saúde humana. A fitorremediação se mostra uma alternativa inovadora e eficaz para a atenuação da contaminação por EPTs e o interesse pela mesma vem aumentando por ser uma solução ecologicamente viável e de baixo custo. Considerado o maior desastre ambiental da história do Brasil e um dos principais do mundo, o rompimento da barragem de Fundão em 2015 causou grandes prejuízos econômicos, sociais e ambientais. O lançamento de mais de 60 milhões de metros cúbicos de rejeitos contendo principalmente óxidos de ferro no Rio Doce, contamina não só o local do rompimento da barragem, mas toda a região adjacente. Sabendo que a vegetação presente interage diretamente com o solo, afetando a liberação desses EPTs ou acumulando-os, como no caso de espécies fitorremediadoras, o objetivo do presente trabalho será entender a contaminação atual do estuário do Rio doce por meio da interação solo-planta da espécie Terminalia catappa, avaliar a interação dos EPTs presentes no solo e sua distribuição nas raízes, folhas, caules, galhos e frutos da planta e sua potencialidade para a fitorremediação.