Bolsa 22/07418-0 - Maracujá, Potyvirus - BV FAPESP
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Transmissão do cowpea aphid-borne mosaic virus (CABMV) por espécies de afídeos em maracujazeiros

Processo: 22/07418-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2022
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2024
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Fitossanidade
Pesquisador responsável:Vinicius Henrique Bello
Beneficiário:Larissa Carpim
Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Assunto(s):Maracujá   Potyvirus   Vírus de plantas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Afídeo | Maracujá | Potyvirus | Virologia vegetal

Resumo

O cowpea-aphid borne mosaic virus (CABMV) é o causador da doença endurecimento dos frutos do maracujazeiro. Em decorrência da doença, destaca-se a redução da vida útil da cultura de 36 para aproximadamente 18 meses, sendo o CABMV considerado um dos fatores limitantes para a manutenção e expansão da cultura no Brasil. O CABMV pertence ao gênero Potyvirus, cujo genoma é composto por uma molécula de RNA de fita simples, transmitido por pulgões de forma não persistente. Entretanto, pulgões normalmente não colonizam plantas de maracujá, sendo apenas visitantes. Estudos epidemiológicos sobre a dispersão temporal do endurecimento dos frutos demonstram que o CABMV é rapidamente disseminado em plantios onde não se realizam eliminações de plantas infectadas, atingindo 100% das plantas entre cinco e sete meses após o transplantio. Em estudos em que se realizam a eliminação (roguing) de plantas infectadas com o CABMV, 100% de plantas infectadas ocorre em aproximadamente sete meses após transplantio. Essas informações demonstram que em nenhum momento a disseminação secundária do vírus é interrompida, sendo a rápida disseminação dependente da densidade populacional e espécies de pulgões que sobrevoam diariamente as áreas de cultivo. Este trabalho tem como objetivo identificar a eficiência dos afídeos Aphis gossypii, Melanaphis sacchari, Myzus persicae e Rhopalosiphum maidis, na transmissão do CABMV. Essas são algumas das espécies de afídeos que ocorrem em grandes culturas (cana-de-açúcar, milho, soja) e algumas olerícolas cultivadas em pequena escala nas regiões de plantio de maracujazeiros. Outro objetivo é analisar a eficiência do método de disco foliar em estudos de transmissão do CABMV por afídeos, por ser simples e rápido, podendo melhorar estudos de transmissão.

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