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Mobilidades iníquas e os seus desdobramentos nas cidades e na vida urbana: lógica socioespacial fragmentária em Ribeirão Preto - SP e Maringá - PR

Processo: 22/00911-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de dezembro de 2022
Vigência (Término): 28 de fevereiro de 2026
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
Pesquisador responsável:Maria Encarnação Beltrão Sposito
Beneficiário:Alexandre Antonio Abate
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Presidente Prudente. Presidente Prudente , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/07701-8 - Fragmentação socioespacial e urbanização brasileira: escalas, vetores, ritmos e formas FragUrb, AP.TEM
Assunto(s):Fragmentação socioespacial   Mobilidade urbana   Produção do espaço urbano   Ribeirão Preto (SP)   Geografia urbana
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Acessibilidade Urbana | fragmentação socioespacial | Maringá | mobilidade urbana | produção do espaço urbano | Ribeirão Preto | Geografia Urbana

Resumo

As cidades médias, no Brasil, apresentam tendências de aprofundamento da diferenciação socioespacial e das rupturas - materiais e simbólicas - que poderiam apontar para a lógica socioespacial fragmentária. Esse processo decorre, dentre outros fatores, de as cidades brasileiras estarem submetidas às lógicas perversas da reprodução ampliada e infinita do capital e aos ditames do neoliberalismo, fazendo com que o espaço urbano, cada vez mais, torne-se mercadoria, alterando, dessa forma, os princípios e os sentidos do direito à cidade. A fragmentação socioespacial é considerada nesta pesquisa proposta como hipótese e a análise de elementos que poderiam convergir para a sua constituição será realizada em duas cidades médias: Ribeirão Preto, no Estado de São Paulo, e Maringá, no Estado do Paraná. A partir de uma leitura ancorada na mobilidade e na acessibilidade urbanas, a pesquisa será alicerçada na análise das práticas espaciais de citadinos pertencentes a diferentes estratos socioeconômicos, que ocupam situações espaciais diversas nas cidades - com destaque para os conjuntos habitacionais de interesse social e os espaços residenciais fechados. Assim, buscaremos compreender como as mobilidades iníquas se associam à lógica socioespacial fragmentária e à noção do exercício - ou do não exercício - ao direito à cidade. A pesquisa possui cunho comparativo e está respaldada em procedimentos de pesquisa quali-quantitativos: revisão bibliográfica; trabalhos de campo; entrevistas informais e preliminares; entrevistas semiestruturadas com citadinos, agentes bem informados e motoristas de aplicativo; análise da rede de transporte público e do transporte por aplicativo; análise dos percursos dos citadinos vinculados às dimensões empíricas do trabalho, do consumo e do lazer, sobretudo, mas também daquelas práticas espaciais associadas ao estudo. A pesquisa ora proposta vincula-se ao Projeto Temático "Fragmentação socioespacial e urbanização brasileira: escalas, vetores, ritmos, formas e conteúdos - FragUrb", financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

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