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Análise do efeito da estrutura heterogênea de velocidade do manto em ondas telessísmicas convertidas usadas para imagear a zona de transição.

Processo: 22/05766-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de novembro de 2022
Vigência (Término): 31 de julho de 2023
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geofísica
Pesquisador responsável:Carlos Alberto Moreno Chaves
Beneficiário:Felipe Proença Corral
Instituição Sede: Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Tomografia sísmica   Zona de transição   Sismologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Elemento Espectral | Função do receptor | manto | Tomografia Sísmica | Zona de transição | Sismologia

Resumo

Este projeto de mestrado foca em analisar como o efeito de heterogeneidades presentes no manto afetam o tempo de percurso de ondas convertidas de P para S nas descontinuidades de 410 km e 600 km, que marcam a chamada zona de transição do manto. A zona de transição do manto é caracterizada por mudanças de fase do mineral olivina, o mais abundante no manto, e desempenha um papel chave no mecanismo de convecção, se em camadas ou envolvendo todo o manto. Assim, o entendimento sobre a estrutura da zona de transição pode trazer importantes informações sobre o estilo de convecção predominante no manto da Terra, um problema ainda aberto em geodinâmica. As ondas P e suas conversões na descontinuidades de 410 km e 660, P410s e P660s, são amplamente utilizadas para determinar variações na topografia das descontinuidades de 410 km e 660 km, principalmente em estudos regionais. Para tal propósito, utilizaremos sismogramas sintéticos obtidos pelo método do elemento espectral com o modelo PREM, com 3 recentes modelos de tomografia sísmica global e 2 modelos de tomografia regional para 48 eventos distribuídos em forma espiral a partir das coordenadas -100Ú E e 40 N e registrados por 462 estações sísmicas virtuais localizadas nos Estados Unidos. A partir de sismogramas empilhados, iremos estimar tempos de percurso com a teoria do raio para o modelo PREM e para os modelos de tomografia sísmica. Com isso, poderemos mapear variações de tempo de percurso da P410s-P e P660s-P e analisar como simplificações teóricas afetam a estimativa da espessura da zona de transição. Adicionalmente, para verificar a resolvibilidade das variações laterais da topografia das descontinuidades do manto a partir do método de função do receptor, nós distorceremos a malha de elementos espectrais do SPECFEM3D_GLOBE tal que possamos analisar como variações harmônicas na topografia, de diferentes comprimentos de onda, são recuperadas.

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