Bolsa 22/14719-6 - Bovinocultura de corte, Consórcio - BV FAPESP
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Consórcio de feijão guandu com pastagens como estratégia de mitigação de GEE

Processo: 22/14719-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2022
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2023
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Zootecnia - Nutrição e Alimentação Animal
Pesquisador responsável:Paulo Henrique Mazza Rodrigues
Beneficiário:Althieres José Furtado
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:17/20084-5 - Práticas estratégicas para mitigação das emissões de gases de efeito estufa em sistemas de pastagem do Sudeste brasileiro, AP.PFPMCG.TEM
Assunto(s):Bovinocultura de corte   Consórcio   Feijão guandu   Prevenção e mitigação   Nutrição   Pastejo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bovinocultura de corte | Consorcio | Feijão Guandú | Mitigação | Nutrição | pastejo | Nutrição e produção animal e mitigação de emissões de gases de efeito estufa

Resumo

A mitigação das emissões de gases de efeito estufa (GEE) se tornou uma questão muito popular principalmente nas últimas décadas, devido ao elevado acúmulo dessas emissões, contribuindo com o aquecimento global. A produção de ruminantes representa cerca de 83% de toda a pecuária brasileira, com cerca de 214,7 milhões de cabeças de bovinos. Os ruminantes, através da fermentação entérica são produtores de um dos principais GEE, o metano (CH4), o que elevou o número de pesquisas que buscam a redução das emissões de CH4 na atmosfera. Ao submeter bovinos a situações desfavoráveis, eles tendem a se tornarem ineficientes e emitir mais GEE. Desta maneira, a intensificação e o equilíbrio nutricional adequado das dietas são boas estratégias para fazer com que os bovinos emitam menos CH4. Como estratégia de mitigação de CH4, este projeto propõe o uso combinado da leguminosa (cv. BRS Mandarim) e gramínea, sendo a intensificação da produção e o melhor uso da terra os grandes responsáveis pelo efeito de minimizar as emissões. A leguminosa traz benefícios como a fixação biológica de nitrogênio, além de que no período de estiagem a leguminosa serve como um banco de forragem, proporcionando também melhor suprimento nutricional quando comparada às gramíneas no período de seca. Da mesma forma, o projeto avalia o desempenho, consumo de matéria seca, produção de CH4, fermentação ruminal pela técnica ex situ para quantificar AGCC e metano entérico, pH ruminal, degradabilidade, caracterização em bovinos Nelore machos, divididos em três tratamentos com três repetições de área: 1) pasto com mistura de Urochloa (Brachiaria) decumbens Stapf (cv. Basilisk) e Urochloa (Brachiaria) brizantha (Hochst ex A. Rich) Stapf (cv. Marandu) (REC); 2) pastagem degradada de Urochloa decumbens Stapf (cv. Basilisk) (DEG) e 3) pastagem com mistura de Urochloa (Brachiaria) decumbens Stapf (cv. Basilisk) e Urochloa (Brachiaria) brizantha Stapf cv. Marandu consorciada com Cajanus cajan (L. Millsp.) (cv. BRS Mandarim) (GUA). As pastagens foram submetidas a ajustes de lotação com quantidades variáveis de animais, utilizando a técnica de "put and take", com um número variável de animais "reguladores' com o objetivo de manter a altura intermediária para cada espécie forrageira. Foi utilizado um número experimental de 36 novilhos "testers" pesando aproximadamente 280 kg e com 15-16 meses, sendo distribuídos aleatoriamente nos diferentes tipos de sistemas, 3 animais desempenho, sendo 2 para mensuração de CH4, e um fistulado para o cálculo do consumo de matéria seca, produção de AGCC, degradabilidade, pH ruminal. As coletas de forragem e a pesagens dos animais até o momento acontecem mensalmente, e a dosagem de CH4 é realizada pela técnica do gás traçador com hexafluoreto de enxofre (SF6), sendo feita uma mensuração na época chuvosa de janeiro, enquanto a que a outra mensuração ocorre na época das secas de junho. As aferições de consumo de suplemento são realizadas uma vez ao mês logo após as pesagens.

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