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Fatores associados a vulnerabilidade fetal e ao óbito fetal

Processo: 22/13271-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2022
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Saúde Coletiva - Saúde Pública
Pesquisador responsável:Marcia Furquim de Almeida
Beneficiário:Lays Janaina Prazeres Marques
Instituição Sede: Faculdade de Saúde Pública (FSP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:16/07765-0 - Mortalidade fetal: desafios do conhecimento e da intervenção, AP.TEM
Bolsa(s) vinculada(s):23/12123-1 - Fatores associados ao crescimento fetal anormal em óbitos fetais pré-termos e termos: estudo de caso-controle, BE.EP.PD
Assunto(s):Idade gestacional   Mortalidade fetal   Peso ao nascer   Epidemiologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Alteração de Crescimento Fetal | Idade gestacional | Mortalidade Fetal | Peso ao nascer | Epidemiologia

Resumo

A restrição do crescimento fetal estimada pela sua proxy PIG (Pequeno para a Idade Gestacional - PIG), como já mencionado na apresentação do projeto temático, faz parte da cadeia causal dos óbitos fetais. Estudos recentes têm mostrado que a vulnerabilidade biológica é expressa pela presença concomitante da prematuridade, baixo peso ao nascer e alteração do crescimento fetal, seja a restrição do crescimento fetal (peso ao nascer abaixo do 10º percentil de peso para a idade gestacional) ou o crescimento fetal aumentado (estimado pela sua proxy GIG - Gigantes para Idade Gestacional) desempenham importante papel na mortalidade neonatal precoce no Brasil. Outro estudo sobre óbitos fetais no município de São Paulo verificou que a alteração do crescimento fetal estava presente em 40% dos óbitos fetais. Verificou-se também que a presença concomitante da restrição de crescimento fetal, baixo peso ao nascer e prematuridade estava presente em 27,7% dos óbitos fetais. Estes fetos apresentavam um risco de morte de 149,64 (IC: 131,62; 170,13) vezes ao daqueles que eram nascidos a termo, não baixo peso e Adequados para Idade Gestacional - AIG. Verificou-se também um risco aumentado de morte quando os fetos eram pré termo, GIG e baixo peso ao nascer (RR=258,89; IC:203.17;329,89).No entanto, os estudos acima mencionados foram realizados com dados provenientes dos sistemas de informação de mortalidade (SIM) e de nascidos vivos (SINASC), os quais contemplam poucas variáveis associadas ao crescimento fetal. O sub projetoagora proposto possibilitará uma melhor avaliação de fatores de risco associados à vulnerabilidade biológica fetal, pois contará com informações sobre a história reprodutiva materna, presença de afeções maternas e outras afeções, bem como informações sobre a atenção pré-natal, da placenta, fatores angiogênicos, das autopsias e da poluição atmosférica, coletadas nesse projeto temático.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
MARQUES, LAYS JANAINA PRAZERES; DA SILVA, ZILDA PEREIRA; ALENCAR, GIZELTON PEREIRA; DA PAIXAO, ENNY SANTOS; BLENCOWE, HANNAH; DE ALMEIDA, MARCIA FURQUIM. Prevalence and risk of stillbirth according to biologic vulnerability phenotypes in the municipality of Sao Paulo, Brazil: A population-based cohort study. International Journal of Gynecology & Obstetrics, v. N/A, p. 11-pg., . (22/13271-1)
BURALLI, RAFAEL JUNQUEIRA; DA SILVA, ZILDA PEREIRA; ALENCAR, GIZELTON PEREIRA; FIGUEIREDO, GERUSA MARIA; HOSHIDA, MARA SANDRA; LUNA, EXPEDITO J. A.; PASTRO, LUCIANA DUZOLINA MANFRE; DOS SANTOS, OSMARA ALVES; MARQUES, LAYS JANAINA PRAZERES; ZERBINATI, RODRIGO MELIM; et al. Assessing the risks for stillbirth in São Paulo, Brazil: protocol for a multidisciplinary case-control study - FetRisks. BMJ OPEN, v. 14, n. 6, p. 10-pg., . (20/05458-9, 22/16153-0, 16/07765-0, 22/13271-1)