Bolsa 22/14220-1 - Peroxidase, Armadilhas extracelulares - BV FAPESP
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Análise da interação entre a proteína F do vírus sincicial respiratório e a mieloperoxidase neutrofílica: um estudo de modelação molecular

Processo: 22/14220-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 05 de janeiro de 2023
Data de Término da vigência: 26 de março de 2023
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Karina Alves de Toledo
Beneficiário:Leonardo da Silva Pinto
Supervisor: Diana Andreia Pereira Lousa
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Universidade Nova de Lisboa, Portugal  
Vinculado à bolsa:21/05107-4 - Avaliação de possíveis ligantes do vírus RSV na estrutura proteica das armadilhas extracelulares dos neutrófilos (NETs), BP.IC
Assunto(s):Peroxidase   Armadilhas extracelulares   Imunidade inata   Infecções por vírus respiratório sincicial
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:docking molecular | Mieloperoxidase | NETs | Rsv | Imunidade Inata

Resumo

O Vírus Sincicial Respiratório (hRSV) é o principal agente etiológico das infecções virais agudas do trato respiratório inferior, contra o qual ainda não existe tratamento específico financeiramente acessível ou vacina aprovados. No tecido pulmonar do paciente infectado, há um intenso acúmulo de neutrófilos. Na presença sustentada de estímulos externos (microorganismos, parasitas e mediadores inflamatórios), neutrófilos ativados secretam seu conteúdo nuclear, carregando consigo material citoplasmático e granular. A estrutura extracelular gerada é denominada "Neutrophil Extracellular Traps" ou NETs, as quais apresentam funções microbicidas, capturando e/ou inativando bactérias, vírus, fungos e parasitas. O excesso de NETs, debris celulares e muco, decorrentes da infecção por hRSV, formam um muco consistente de difícil expectoração que se acumula no lúmen dos bronquíolos, restringindo drasticamente o fluxo de ar, agravando o quadro clínico do paciente. As NETs interagem com as partículas virais do hRSV e, dados publicados pelo nosso grupo de pesquisa indicam que este contato resulta em ação virucida, com participação de serino proteases que clivam a proteína F viral [1]. Recentemente, os dados gerados pelo projeto de iniciação científica do candidato revelaram a identidade de um ligante das NETs para RSV. Trata-se da mieloperoxidase (MPO), uma enzima neutrofílica que, já teve sua atividade anti-hRSV descrita. A proposta atual tem por objetivo detalhar aqueles resultados obtidos em ensaios de western blotting, imunoprecipitação e sequenciamento protéico, os quais demonstram haver interação entre hRSV e MPO. Para tanto, a interação entre MPO e a proteína F do vírus será investigada in silico, através de análises computacionais de docking molecular, usando os softwares MaSIF [2], Rosetta [3] e AlphaFold2 (AF2) [4]. A proteína F do hRSV é o principal alvo para o desenvolvimento de novas drogas e vacinas, e os softwares citados tem sido bem-sucedidos em prever interações proteína-proteína. O treinamento adquirido durante o desenvolvimento da BEPE servirá de suporte para que o aluno finalize seus estudos no Brasil, quando a interação de MPO com a proteína G do vírus será também avaliada in silico. Os dados gerados neste estudo, em complemento aqueles já descritos na literatura, poderão direcionar novas estratégias no tratamento de pacientes com hRSV, desde a melhora na qualidade respiratória quanto no bloqueio da disseminação viral. (AU)

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