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Relação entre desenvolvimento da cabeça e dieta em neonatos do lagarto Tropidurus catalanensis

Processo: 22/12026-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
Data de Início da vigência: 06 de março de 2023
Data de Término da vigência: 05 de setembro de 2023
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Morfologia dos Grupos Recentes
Pesquisador responsável:Tiana Kohlsdorf
Beneficiário:Danilo Camargo Fernandes
Supervisor: Olga Panagiotopoulou
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Monash University, Austrália  
Vinculado à bolsa:21/02665-6 - Evolução da dieta em lagartos Tropiduridae: relações ecológicas e associações fenotípicas, BP.MS
Assunto(s):Herpetologia   Dieta   Tropidurus   Lagartos   Fenótipo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Diet | Finite element analyses | Head morphology | Phenotypic plasticity | Skull | Tropidurus | Herpetologia

Resumo

Diferenças morfológicas entre indivíduos de uma determinada espécie podem expressar variação genética, mas também respostas plásticas a sinais ambientais. A plasticidade do desenvolvimento refere-se à capacidade inerente de ajustar o desenvolvimento fenotípico em resposta a estímulos ambientais experimentados durante a ontogenia. Devido aos diferentes desafios mecânicos associados ao processamento de alimentos, a dieta tem o potencial de influenciar consideravelmente os processos de desenvolvimento e crescimento de estruturas específicas no crânio. Isso é amplamente estudado em alguns grupos, como roedores e macacos, nos quais é conhecido o impacto da dureza e tenacidade dos alimentos na remodelação óssea. A proposta atual do BEPE consiste em um estágio de seis meses sob a supervisão da Dra. Olga Panagiotopoulou no Moving Morphology and Functional Mechanics Laboratory - Monash University, Austrália. Criamos juvenis de lagartos Tropidurus catalanensis por quatro meses após o nascimento em laboratório no Brasil. Os animais foram divididos em três grupos de dietas diferentes logo após o nascimento: grupo 1 = 100% ração mole (baratas), grupo 2 = 80% ração dura (abelhas) e 20% ração mole (baratas), grupo 3 = 80% plantas (maçãs) e 20% de alimentos moles (baratas). Utilizando técnicas avançadas de aquisição e análise de imagens, durante o estágio BEPE pretendemos avaliar as respostas plásticas à dieta durante o crescimento da cabeça dos juvenis criados em laboratório, inferindo se eventuais diferenças fenotípicas expressam variação nas propriedades biomecânicas dos ossos do crânio. Nossa hipótese é que indivíduos que consumiram alimentos duros terão maior deposição óssea no crânio e isso fará com que os ossos sejam mais resistentes a maiores forças de deformação, o que foi pouco testado para grupos de vertebrados não mamíferos na literatura. (AU)

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