Bolsa 22/14340-7 - COVID-19, Linfócitos T - BV FAPESP
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Imunofenotipagem do perfil de células T associado com infecção de COVID-19 ou vacinação em pessoas infectadas com HIV

Processo: 22/14340-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 30 de março de 2023
Data de Término da vigência: 29 de março de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
Pesquisador responsável:Edecio Cunha Neto
Beneficiário:Isabela Pazotti Daher
Supervisor: Susan Pereira Ribeiro
Instituição Sede: Instituto do Coração Professor Euryclides de Jesus Zerbini (INCOR). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Emory University, Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:21/14197-7 - Anticorpos neutralizantes para as diferentes variantes de preocupação do SARS-CoV-2 em indivíduos convalescentes e imunizados com diferentes vacinas contra a COVID-19, BP.DR
Assunto(s):COVID-19   Linfócitos T   Resposta imune   Imunofenotipagem
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:COVID-19 disease | immune responses in human cohorts | MULTI-OMIC platforms | T cell phenotype | UMAP analysis | T cell phenotype

Resumo

A pandemia de COVID-19, causada pelo vírus SARS-CoV-2, afetou milhões de pessoas em todo o mundo desde o seu início em 2019. Mesmo com atual disponibilidade de diferentes vacinas e novos antivirais e intervenções imunomoduladoras, continuam a registar-se diariamente milhares de casos de infeção e mortes. Embora a maioria dos indivíduos infectados apresentem sintomas leves a moderados, alguns evoluem para um prognóstico mais grave, caracterizado por uma forte resposta inflamatória, que resulta em dificuldade respiratória aguda e, eventualmente, em morte. Assim, as pessoas que vivem com HIV, e apresentam comorbilidades relacionadas com a idade, estão associados a piores prognósticos de COVID-19, com maiores taxas de hospitalização e mortalidade. Esta associação é atribuída a uma depleção das células imunes e a uma imunopatologia crônica que é parcialmente restaurada por terapias antirretrovirais. Os primeiros dados sobre o impacto da suscetibilidade do HIV à infeção por COVID-19 limitavam-se, na sua maioria, a pessoas em terapia com antirretroviral. No entanto, alguns estudos vêm sendo publicados demostrando que a infecção por HIV não está correlacionada por si só a um pior prognóstico de COVID-19, mas reforçam a importância de realizar mais estudos para compreender o papel da interação entre o HIV e a infeção por SARS-CoV-2, bem como a eficácia das vacinas de mRNA Nessa população. Alguns estudos com vacinas em indivíduos que vivem com HIV demostraram que os níveis de anticorpos após a vacinação dependiam da contagem de células T CD4 e das frequências de células T auxiliares foliculares (Tfh), que podem variar muito em indivíduos que vivem com HIV, resultando numa resposta reduzida às vacinas, podendo também induzir a reativação do reservatório de HIV. As vacinas de mRNA contra a COVID-19 da Pfizer-BioNTech (BNT162b2) e da Moderna (mRNA-1273) foram utilizadas para proteger a população contra a infecção por SARS-CoV-2 durante a pandemia de COVID-19. No entanto, existe informação muito limitada sobre a eficácia das vacinas de mRNA Nessa população, com viremia ou contagem contagem de células T CD4+ inferiores a 200 células/mm3. Neste projeto, propomos compreender os mecanismos relacionados a resposta imune em indivíduos que vivem com HIV em tratamento com retrovirais, pós-infeção com SARS-CoV-2 e/ou vacinados com as vacinas da Pfizer-BioNTech (BNT162b2) e Moderna (mRNA-1273), utilizando uma análise integrativa para identificar anticorpos e perfils de células T e B e a sua associação com a infeção e/ou vacinação. (AU)

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