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Diversidade de anelídeos do gênero Osedax (verme-zumbi)

Processo: 22/12683-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 23 de janeiro de 2023
Data de Término da vigência: 22 de maio de 2023
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Taxonomia dos Grupos Recentes
Pesquisador responsável:Paulo Yukio Gomes Sumida
Beneficiário:Thammy Gularte Dias
Supervisor: Gregory Rouse
Instituição Sede: Instituto Oceanográfico (IO). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of California, San Diego (UC San Diego), Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:22/04019-7 - Diversidade de anelídeos do gênero Osedax (verme-zumbi) associada a ossos de mamíferos no atlântico sudoeste profundo, BP.IC
Assunto(s):Polychaeta   Mar profundo   Ecossistemas aquáticos   Carcaça
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Deep Sea | organic falls | Polychaeta | Siboglinidae | Polychaeta

Resumo

O mar profundo representa um dos maiores biomas quando diz respeito à sua extensão, porém também é o menos conhecido. Entre seus ecossistemas distintos e especializados, as carcaças de baleia representam uma oportunidade para o desenvolvimento de diversas espécies, sendo palco para o surgimento de novidades evolutivas. A descoberta de poliquetas comedores de ossos do gênero Osedax, por exemplo, representa um dos mais importantes exemplos em novidade evolutiva em carcaças de baleia. Osedax apresenta uma série de adaptações corpóreas e fisiológicas, que os permitem captar alimento diretamente dos ossos das baleias e outros vertebrados marinhos. Até o presente momento, 28 espécies do gênero Osedax foram descritas associadas a ossos de mamíferos em praticamente todas as bacias oceânicas, ocorrendo desde os 20 a 4.200 m de profundidade. A primeira e única espécie descrita formalmente até o presente momento para Brasil foi Osedax braziliensis Fujiwara et al. (2019), encontrada habitando uma carcaça de baleia a 4.204 m de profundidade na dorsal de São Paulo. Ademais, outras quatro espécies de Osedax foram encontradas pelo Projeto BioSuOr na costa brasileira em profundidades de 550 m e 3.300 m, todas possíveis novas espécies para a ciência e que ainda não foram formalmente descritas e publicadas, além de uma espécie já conhecida, O. frankpressi encontrada em 1.500 m. Entretanto, ainda é necessário a caracterização e a descrição destas quatro novas espécies de Osedax e sua distribuição no Brasil, este sendo o objetivo desse projeto de Iniciação Científica. Esta proposta de BEPE busca, com o auxilio do Prof. Greg Rouse de Scripps, especialista do grupo, tornar possível o estudo da diversidade de Osedax coletados pelo projeto BioSuOr. Este BEPE será muito importante para obter conhecimento sobre o difícil e pouco conhecido gênero, o qual aparenta ser muito diverso no Brasil, mesmo pouco tendo sido estudado. Além disso, essa oportunidade aumentará o conhecimento da fauna do mar profundo brasileiro. (AU)

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