Bolsa 21/01632-7 - Insegurança alimentar, Território - BV FAPESP
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Produção do espaço agrário e a insegurança alimentar no semiárido latino-americano: uma análise comparada dos movimentos socioterritoriais na argentina, brasil e el salvador.

Processo: 21/01632-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2022
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
Pesquisador responsável:Bernardo Mançano Fernandes
Beneficiário:Silmara Oliveira Moreira Bitencourt
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Presidente Prudente. Presidente Prudente , SP, Brasil
Assunto(s):Insegurança alimentar   Território   Geografia agrária
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Insegurança Alimentar | movimentos socioterritoriais | Semiárido Latino-americano | soberania alimentar | território | Geografia Agrária

Resumo

A atuação dos movimentos socioterritoriais é um tema que possui forte relevância na compreensão da produção do espaço agrário, aqui chamamos a atenção ao debate da insegurança alimentar que está relacionado à diversos conflitos presentes no semiárido, principalmente, do semiárido latino-americano, como o acesso à terra, à água e demais condicionantes para a produção e apropriação dos alimentos. Nosso objetivo principal é analisar a produção do espaço agrário através da atuação dos movimentos socioterritoriais camponeses no século XXI, no contexto da insegurança alimentar em Semiáridos da América Latina: os territórios de Figueroa (Argentina), do Sertão do São Francisco (Brasil) e de Usulután (El Salvador). Esses territórios apresentam várias características que se assemelham como os longos períodos secos, chuvas concentradas em uma única época do ano, um histórico de pobreza, desigualdade social, concentração da propriedade da terra e da água e insuficiência na elaboração e aplicação de políticas públicas. Nossa hipótese é de que, diante do histórico da territorialização da insegurança alimentar, os camponeses do semiárido têm construído estratégias em seus territórios e formado redes de resistência multiescalares para o enfrentamento à realidade de conflitos, à pobreza e à fome. Metodologicamente, faremos uma análise comparativa entre os três territórios, utilizando procedimentos metodológicos de cunho qualitativo: pesquisa bibliográfica acerca do tema, entrevistas semiestruturadas a representantes do Estado, a camponeses e lideranças que atuam em movimentos socioterritoriais, além de pesquisa documental, observação participante e registro fotográfico; e procedimentos de cunho quantitativo: consulta de informações estatísticas em bancos de dados. Tais estratégias lhes permitem uma prática de convivência com o semiárido com vistas a um projeto político, social e ideológico de soberania alimentar.

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