Bolsa 22/13327-7 - Antropologia forense, Prisões - BV FAPESP
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Um pé dentro, o outro fora: um olhar sobre liberdades (ou prisões) liminares a partir do diálogo Brasil-Portugal

Processo: 22/13327-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2023
Data de Término da vigência: 15 de agosto de 2023
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia
Pesquisador responsável:Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer
Beneficiário:Ana Clara Klink de Melo
Supervisor: Manuela Ivone Paredes Pereira da Cunha
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Universidade do Minho (UMinho), Portugal  
Vinculado à bolsa:21/05586-0 - Liberdades que não são livres: vigilância, controle e gerenciamento de trajetórias de vida atravessadas pela liberdade provisória na cidade de São Paulo, BP.MS
Assunto(s):Antropologia forense   Prisões   Liberdade   Brasil   Portugal
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antropologia do Estado | cuidado | Encarceramento | liminaridade | Medidas alternativas à prisão | Prisão | Antropologia do Direito

Resumo

Este projeto apresenta uma proposta para Bolsa Estágio de Pesquisa no Exterior (BEPE), a ser realizado pelo período de aproximadamente 6 meses (março de 2023 - agosto de 2023), sob a orientação da Profª. Drª. Manuela Ivone Cunha, Universidade do Minho, Portugal. Tem-se como objetivo o desenvolvimento de questões relativas à pesquisa etnográfica que, desde a segunda metade de 2021, se volta para vidas, espaços e tempos liminares produzidos "nas dobras" entre a rua e a prisão, a partir de formas de relacionamento com o sistema de justiça que se desenvolvem do lado de fora dos muros - liberdade provisória, livramento condicional, regime semiaberto e a periódica saidinha do cárcere, por exemplo. A etnografia em curso tem tomado como centro de gravitação a Associação de Familiares e Amigos/as de Presos/as, coletivo paulista voltado ao acolhimento, orientação e mobilização de pessoas atravessadas pelo sistema de justiça criminal, e seguido seus fios para outros espaços da cidade de São Paulo. Dando continuidade à pesquisa desenvolvida no Brasil, o presente projeto busca aprofundar teórico-metodologicamente a incursão em três eixos de investigação: 1) o lugar da prisão na experiência urbana contemporânea diante do processo de encarceramento global; 2) redes informais de cuidado e solidariedade estruturadas ao redor do braço punitivo do Estado; 3) dimensões de espacialidade e temporalidade na produção contemporânea da punição. Para isso, conta com a inserção em uma rede internacional de pesquisa tradicionalmente voltada à questão carcerária vista sob o ângulo da porosidade e das tramas das prisões. (AU)

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