Bolsa 22/13617-5 - Antropologia política, Antropologia da religião - BV FAPESP
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O lugar da diversidade na vida cotidiana Canadense

Processo: 22/13617-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2023
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2023
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Antropologia Urbana
Pesquisador responsável:Paula Montero
Beneficiário:Lucas Ramos da Cunha
Supervisor: Lori G. Beaman
Instituição Sede: Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Ottawa (uOttawa), Canadá  
Vinculado à bolsa:22/03458-7 - O valor e a percepção da diversidade de pessoas religiosas e não religiosas, BP.IC
Assunto(s):Antropologia política   Antropologia da religião   Pluralismo religioso   Diversidade   Intolerância (psicologia)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Diversity | everyday life | Intolerance | Religious Pluralism | Secularism | Antropologia da Religião; Antropologia Urbana; Antropologia Política

Resumo

Sob a "proteção de Deus", a Constituição Brasileira de 1988 foi instituída para assegurar, entre outros princípios, a "liberdade'', a "justiça", o "bem-estar" e a "igualdade" à toda uma sociedade onde "preconceitos" não encontrariam espaços a serem ocupados. Nos anos que a seguiram, atores sociais de norte a sul do país tomaram suas linhas para reivindicar por visibilidade social a uma inédita série de identidades públicas que parecem contrastar de uma maneira contínua com um outro fenômeno recente: a reconfiguração do campo religioso do país. Liderado sobretudo pelo crescimento das instituições cristãs de matriz evangélica, o renovado plano religioso Brasileiro tem como um de seus expedientes de ação as possibilidades de incidir sobre relações materiais a despeito das "sagradas" e espirituais. Todavia, avaliar e refletir sobre o Brasil contemporâneo também se refere a "tomar" posições a respeito das novas identidades públicas por ele pressupostas. Consequentemente, valores religiosos e identidades políticas e seculares parecem ocupar um espaço público que se afoga em manifestações de intolerância. Por um outro lado, em uma oposição quase que simbólica, a experiência Canadense assiste princípios seculares e "progressistas" serem usados para avaliar os valores religiosos de minorias também religiosas. Por meio da "Acomodação Razoável", o país tem tentado gerenciar suas próprias diferenças internas. Mas, ao assim fazer, tem publicamente exposto minorias e reforçado uma estrutura simbólica do "nós" contra "eles". Lori Beaman, que será a orientadora no exterior desta proposta, tem analisado de perto essa controvérsia. Por ela conceituado, "deep equality" seria uma ferramenta social mais efetiva para lidar com as diferenças uma vez que as interações cotidianas já as encara diariamente, e, ao fazê-lo, demonstra-se capaz o suficiente para negociá-las. Portanto, tendo em vista o caso Canadense, e a existência de uma tecnologia social alternativa para lidar com as diferenças sociais, propomos uma comparação entre os dois países a respeito de suas experiências com o paradigma contemporâneo da "diversidade". (AU)

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