Bolsa 22/13569-0 - Branqueamento, Metabolismo - BV FAPESP
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Fotossimbiose reduz a tolerância fisiológica à temperatura? Uma abordagem experimental e comparativa em Octocorais

Processo: 22/13569-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2023
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Fisiologia dos Grupos Recentes
Pesquisador responsável:Samuel Coelho de Faria
Beneficiário:Letícia Guerreiro Pinheiro
Instituição Sede: Centro de Biologia Marinha (CEBIMAR). Universidade de São Paulo (USP). São Sebastião , SP, Brasil
Assunto(s):Branqueamento   Metabolismo   Mudança climática   Simbiose   Fisiologia comparada
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Branqueamento | Corais | metabolismo | Mudanças Climáticas | Octocorais | Simbiose | Fisiologia Comparada

Resumo

O branqueamento de corais e octocorais caracteriza-se pela quebra da relação simbiótica entre o animal hospedeiro e microalgas endossimbiontes e fotossintetizantes popularmente conhecidas como zooxantelas. Este fenômeno relaciona-se, fundamentalmente, a condições de estresse térmico que elevam a produção de espécies reativas de oxigênio pela maquinaria fotossintética - as quais difundem-se para o tecido animal, excedem a capacidade antioxidante e provocam, por consequência, danos moleculares no coral. Como mecanismo de defesa, os corais expulsam as zooxantelas, revelando a coloração branca do esqueleto adjacente. Sob o contexto do câmbio climático, projeções apontam um aumento da temperatura do oceano de até 4,5 °C para 2100 (IPCC 2014), cenário este que levaria ao branqueamento e morte de diversos recifes de corais. Assim, em um cenário preditivo moderado (+3,5 oC, 14 dias), objetiva-se aqui caracterizar a fisiologia metabólica em octocorais - grupo em que se desconhece por completo a bioquímica energética e oxidativa - a fim de testar que (i) altas temperaturas promovem estresse oxidativo e reduzem a eficiência energética, e que (ii) espécies zooxanteladas apresentam menor tolerância fisiológica à temperatura dada a premissa precípua da elevada produção de espécies reativas de oxigênio pela maquinaria fotossintética dos simbiontes. Sendo assim, octocorais azooxantelados apresentariam uma maior tolerância fisiológica às mudanças climáticas quando comparados aos representantes zooxantelados. O esclarecimento destas questões ampliará os horizontes da comunidade científica acerca das consequências das mudanças climáticas sobre octocorais, e fornecerá um panorama comparativo sobre a saúde fisiológica em animais com e sem fotossimbiose diante do aquecimento global.

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