Bolsa 22/02397-4 - Aconselhamento, Atividade física - BV FAPESP
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Eficácia de uma estratégia precoce de mudança comportamental após exacerbação aguda da doença pulmonar obstrutiva crônica no perfil cardiovascular, nível de atividade física e funcionalidade: ensaio clínico randomizado com seguimento

Processo: 22/02397-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2023
Situação:Interrompido
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Pesquisador responsável:Renata Gonçalves Mendes
Beneficiário:Débora Mayumi de Oliveira Kawakami
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):24/05641-9 - Uma investigação abrangente sobre o manejo da DPOC: Compreendendo a função física e a motivação para mudar o comportamento como determinantes da atividade física, BE.EP.DR
Assunto(s):Aconselhamento   Atividade física   Autoeficácia   Doença pulmonar obstrutiva crônica   Fisioterapia cardiovascular
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aconselhamento | Atividade Física | Autoeficácia | Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica | exacerbação | Fisioterapia cardiovascular

Resumo

Introdução: A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), é uma doença que acomete pessoas em todo o mundo sendo caracterizada por inflamação crônica das vias aéreas e representa 1 das 3 causas de morte mais comuns no mundo. A doença é marcada por períodos de estabilidade e de exacerbação com impacto negativo nos sintomas respiratórios, capacidade funcional e riscos de eventos cardiovasculares e que nem sempre são seguidos de inserção em Programas de Reabilitação Pulmonar (RP). Assim, pela característica da cronicidade da doença, necessidade de cuidado continuado e auto manejo, além das barreiras à RP, faz-se necessário estudar a eficácia de uma abordagem baseada em poucos recursos financeiros para apoiar a autogestão do paciente. Objetivo: Avaliar a eficácia de uma intervenção baseada na mudança comportamental por auto manejo da doença pós alta hospitalar em pacientes com DPOC sobre o perfil cardiovascular, nível de atividade física (AF) e funcionalidade, bem como analisar a manutenção dos possíveis benefícios (nível de AF e auto eficácia) após 6 meses da finalização do protocolo experimental. Metodologia: Ensaio clínico randomizado controlado com seguimento de 6 meses, paralelo com 2 grupos, simples-cego. A randomização por blocos ocorrerá por meio de site (randomizer.org) e a alocação dos participantes será realizada utilizando envelopes pardos em grupo controle (GC) e grupo intervenção (GI). Serão avaliados 56 pacientes em exacerbação da DPOC, internados nas enfermarias hospitalares e acompanhados por 13 semanas subsequentes à alta hospitalar. Os pacientes serão avaliados quanto ao estado cognitivo (Mini Exame do Estado Mental); cardiovascular: modulação autonômica cardíaca, reatividade vascular e rigidez arterial; funcional: teste de caminhada de 6 minutos. No mesmo dia receberão um diário de informações e um acelerômetro ActivPALM3® para avaliar o nível de AF do paciente. Após 7 dias da alta hospitalar os pacientes serão convocados a responder aos questionários COPD Assessment Test", Medical Research Council, EuroQol, Duke Activity Status Index, Índice de Autoeficácia adaptado para Reabilitação Respiratória e Avaliação da Força de Preensão Manual. Os participantes alocados no GC receberão uma cartilha impressa e os participantes alocados em GI receberão uma entrevista motivacional, ambas com informações e recomendações em DPOC. Além disso, ambos os grupos receberão um monitor de atividades Fitbit Flex® para utilizar durante o protocolo experimental, no entanto, somente o GI será motivado a aumentar e15% no número de passos semanalmente. Os participantes serão reavaliados na 4ª semana (inserção do teste de função pulmonar completo) e na 12ª semana após o início do protocolo. Após este período os participantes não terão acompanhamento, mas serão convidados a realizar uma nova avaliação no 6º mês após a finalização do protocolo experimental. As avaliações consistirão na aplicação do PRAISE e na utilização do acelerômetro ActivPALM3®. Os participantes serão caracterizados em status: deteriorado, melhorado e inalterado de acordo com o número de passos diários, pontuação PRAISE e ocorrência de exacerbação da DPOC no período. Os fisioterapeutas responsáveis pelas avaliações e pela análise das variáveis de desfecho serão cegados quanto a alocação dos pacientes. As análises estatísticas serão processadas no software SPSS Statistics 25.0 IBM®, com nível de significância em 5%. Resultado esperado: Espera-se que o resultado deste estudo possa trazer nova estratégia de baixo custo no manejo da DPOC na transição entre o período de exacerbação e estabilidade da doença, visto que neste período o paciente apresenta-se mais vulnerável e receptivo às alterações nos hábitos. Hipótese: Hipotetiza-se que os pacientes submetidos à intervenção baseada na mudança comportamental apresentem melhor perfil cardiovascular, aumento no nível de AF e funcionalidade e se mantenham fisicamente ativos após 6 meses de intervenção.

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