Detritos Espaciais: Análise do Ciclo de Vida e Mitigação Preventiva

• Processo: 22/15075-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Vigência (Início): 01 de fevereiro de 2023
• Vigência (Término): 31 de janeiro de 2025
• Área do conhecimento: Engenharias - Engenharia Aeroespacial
• Pesquisador responsável: Denilson Paulo Souza dos Santos
• Beneficiário: Giovanna Mendes Cruz Alves
• Instituição Sede: Faculdade de Engenharia. Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus Experimental São João da Boa Vista. São João da Boa Vista , SP, Brasil
• Assunto(s): Ciclo de vida Dinâmica orbital Mecânica celeste
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Ciclo de Vida | detritos espaciais | dinâmica orbital | mecânica celeste | Mitigação de Detritos | Reentrada | Detritos Espaciais

Resumo

O avanço da exploração do espaço, desde o inicio da corrida espacial, mostrou a importância tecnológica e o potencial do uso do ambiente espacial propiciando aplicações importantes como satélites, missões de exploração para outros planetas, telecomunicações, sensoriamento remoto, e, conjuntamente com a inovação e o uso indiscriminado, surgiu a necessidade de preservação deste ambiente. Os detritos espaciais, que são objetos criados pelos humanos e que se encontram em órbita ao redor da Terra, mas que não desempenham mais nenhuma função útil, tais como estágios de foguetes, restos de missões, satélites inoperante, poluem a região em torno da terra e se configuram como um potencial causador de danos as futuras missões e estragos devidos a queda na superfície terrestre. Por analogia aos impactos ambientais convencionais, a potencial liberação de detritos ou geração de fragmentos pode ser considerada como a emissão de um estressor ambiental que danifica o recurso "natural" orbital que suporta as atividades espaciais. Propõe-se integrar sistematicamente o impacto da emissão de detritos no recurso orbital para ampliar o escopo da avaliação do ciclo de vida (ACV) para sistemas espaciais. Este trabalho propõe o estudo do ciclo de vida de detritos espaciais; conjuntamente a simulação de uma nuvem de detritos espaciais, cada partícula analisada individualmente, no problema restrito de três corpos (PRTC), onde a massa de cada partícula é desprezável quando comparada a massa dos primários (Terra-Lua). O comportamento da nuvem mi no campo gravitacional dos primários m1 e m2 sujeitos a ação de forças perturbativas (Arrasto atmosférico, achatamento J2, J3 e C22).