Bolsa 23/00065-7 - Biologia, Polinização - BV FAPESP
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Diversificação floral e das estratégias reprodutivas em espécies com flores de pólen: evolução da polinização por vibração em Chamaecrista

Processo: 23/00065-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2023
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2027
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Botânica
Pesquisador responsável:Anselmo Nogueira
Beneficiário:Bruna Campos Barbosa
Instituição Sede: Centro de Ciências Naturais e Humanas (CCNH). Universidade Federal do ABC (UFABC). Ministério da Educação (Brasil). Santo André , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/19544-7 - Efeitos sinérgicos de múltiplos mutualistas nas plantas: como bactérias, formigas e abelhas contribuem para a evolução de um grupo de leguminosas, AP.BTA.JP
Assunto(s):Biologia   Polinização   Abelhas   Interações ecológicas   Leguminosae   Mutualismo   Flores   Pólen   Chamaecrista
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Abelhas | Estratégia reprodutiva | interações ecológicas | leguminosas | mutualismo | polinização por vibração | Biologia da polinização

Resumo

As interações mutualistas envolvem a exploração recíproca entre as espécies, em que ambas se beneficiam. Na polinização, os interesses da planta e do polinizador são distintos, e espera-se um conflito entre ambos. Para a planta, é interessante que as abelhas aumentem o sucesso reprodutivo nas visitas com a máxima transferência de pólen para o estigma. Já para as abelhas, as plantas devem fornecer o máximo de recursos florais em poucas visitas. No entanto, existe uma grande variação morfológica entre as flores, determinando a atratividade floral e a quantidade de recompensa aos polinizadores. Por exemplo, variação do tamanho floral está associada a mudanças no número de grãos de pólen e óvulos nas flores. O mesmo ocorre com a hercogamia, no qual espécies com flores pequenas tem os órgãos reprodutivos mais próximos entre si, o que pode aumentar a probabilidade de autofertilização. Essas variações se refletem em diferentes estratégias reprodutivas que variam desde a autopolinização obrigatória até a fecundação cruzada obrigatória, determinando um gradiente de dependência reprodutiva das espécies de plantas aos seus polinizadores. Embora esses padrões estejam descritos para grupos de angiospermas, espécies com flores de pólen, representadas por cerca de 8% do grupo, não foram investigadas apropriadamente. Essas plantas possuem anteras poricidas que aprisionam os grãos de pólen, o único recurso floral disponível, e podem funcionar de forma distinta das demais angiospermas. Neste projeto de doutorado direto, buscamos explorar esta lacuna do conhecimento na perspectiva evolutiva. Neste caso, o surgimento e modificação de estruturas complexas como as flores de pólen podem ter sido otimizadas pela seleção exercida pelas abelhas que vibram as anteras poricidas, e restringidas por outras forças evolutivas. Neste contexto, é esperado que tais estruturas evoluam em direção a diferentes ótimos fenotípicos ao longo do tempo, a depender do contexto biótico e abiótico que ocorreu a diversificação dessas plantas. (AU)

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