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Aportes teórico-metodológicos dos feminismos latino-americanos para o estudo da defesa da terra-território e violência contra as mulheres do campo: perspectivas desde Brasil, Colômbia e México

Processo: 22/14222-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Vigência (Início): 01 de junho de 2023
Vigência (Término): 26 de novembro de 2023
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
Pesquisador responsável:Carlos Alberto Feliciano
Beneficiário:Marcia Arteaga Pertuz
Supervisor: María Teresa Garzón Martínez
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Presidente Prudente. Presidente Prudente , SP, Brasil
Local de pesquisa: Universidad de Ciencias y Artes de Chiapas (UNICACH), México  
Vinculado à bolsa:19/27196-9 - Movimentos camponeses na Via Campesina: um estudo comparativo do Brasil e Colômbia, BP.DR
Assunto(s):Geografia agrária   Questão agrária   Violência   América Latina e Caribe
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:América Latina e Caribe | Feminismos | Questão Agrária | Resistências | Violência | Geografia Agraria, Geografia Feminista

Resumo

Como parte da pesquisa de doutorado "Movimentos Camponeses na Via Campesina: um estudo comparado do Brasil e Colômbia", este projeto objetiva aprofundar os aportes dos feminismos latino-americanos para o conjunto dos estudos da Violência, especificamente das tipologias que perpassam os processos organizativos das mulheres do campo, que nos distintos territórios da América Latina e Caribe, defendem a vida, terra-território. Em países como Brasil, Colômbia e México, plataformas como a CLOC-Via Campesina, tem feito possível uma ampla articulação de propostas comuns e seu fortalecimento, para o enfretamento das desigualdades que são produto do Capitalismo voraz e o Patriarcado, cuja reprodução é carregada pelos corpos explorados das mulheres. Diante esta realidade, um importante conjunto de estudos e relatórios, indicam que, estes três países junto a Honduras e Guatemala, vem sendo os mais violentos dos últimos anos para o exercício de lideranças, defensores e defensoras de Direitos Humanos, sobre quem se aplica um intenso controle a través de mecanismos violentos. Os aportes dos estudos de Gênero e Feminismos da nossa região, indicam que, na base da violência do capital esta o modelo de dominação patriarcal, assinalando uma forte relação entre: as tipologias de violência contra as mulheres que possuem um importante papel político em seus territórios campesinos e ancestrais e, as violências de gênero. Diante da politica da morte, desde seus territórios, a mensagem das mulheres do campo, se construí com força a partir de destacadas experiências de resistência. Para compreender seus desdobramentos e particularidades, concentramos nosso estudo nas experiências mexicanas, em cujo país, a luta pelo território tem sido histórica. Em diálogo com as realidades destes países, a partir da BEPE no programa de 'Estudios e Interevenciones Feministas' do CESMECA-UNICACH, buscamos nos aproximar a uma compreensão do fenômeno da Violência na América Latina e Caribe, destacando os aportes dos diálogos entre a geografia e outros campos das ciências sociais críticas. (AU)

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