Desenvolvimento de dispositivo microfluídico dinâmico para avaliação de potencial angiogênico de esferoides osteogênicos in vitro

• Processo: 23/00886-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Iniciação Científica
• Vigência (Início): 01 de abril de 2023
• Vigência (Término): 15 de maio de 2023
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Odontologia
• Pesquisador responsável: Katiúcia Batista da Silva Paiva
• Beneficiário: Icaro Paschoal Brito Ribeiro
• Supervisor: Ana Rosa Lopes Pereira Ribeiro
• Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Local de pesquisa: International Iberian Nanotechnology Laboratory (INL), Portugal
• Vinculado à bolsa: 19/27001-3 - A relação entre tamanhos distintos de esferóides na gênese de hipóxia central e alteração do potencial de multidiferenciação de células-tronco humanas da polpa dentária, BP.IC
• Assunto(s): Angiogênese Microfluídica Engenharia tecidual Cultura de células
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: angiogenese | Cultivo Celular Dinâmico | Esferóides | Microfluídica | Osteogênico | Engenharia de Tecidos

Resumo

O cultivo de esferoides e a microfluídica são técnicas utilizadas que ajudam na criação de um microambiente mais próximo do fisiológico in vitro, recriando interações célula-célula, célula- matriz extracelular e simulando condições hidrodinâmicas. Alguns grupos têm utilizado os dispositivos de microfluídica para avaliar a quimiotaxia promovida pelo secretoma de esferoides em relação ao brotamento de células endoteliais. Foi constatado que os esferoides possibilitam o brotamento em sua direção de estruturas tipo vaso-sanguíneo, com lúmen funcional. Um dos grandes desafios atuais da Bioengenharia Óssea é a criação de um enxerto vascularizado ou que seja pró-angiogênico, sendo a vascularização in vivo fator crucial para o sucesso da regeneração. Desta maneira, o desenvolvimento de métodos in vitro que possam avaliar o potencial pró-angiogênico de enxertos engenheirados, antes da avaliação em modelos animais, é uma ferramenta que otimiza o desenvolvimento de novos biomateriais, biotintas e enxertos celularizados. Isso vem de encontro com os 3Rs e redução do uso de animais em pesquisa. Portanto, o objetivo desta bolsa BEPE é a criação de um dispositivo de microfluídica que permita a avaliação do potencial angiogênico dos esferoides osteogênicos de DPSCs, sendo este um passo antes de testes in vivo. Nosso grupo vem trabalhando na "Biofabricação de micro tecido ósseo biomimético", portanto, os conhecimentos adquiridos com essa bolsa BEPE somarão em muito para a linha de pesquisa de nosso laboratório, além de fortalecer nossa cooperação internacional, permitir a realização pesquisa básica na fronteira do conhecimento e inovação tecnológica na área de Engenharia de Tecidos. (AU)