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Cultura marginal/periférica e jovens mulheres negras: contratendências ao processo de fragmentação socioespacial em cidades médias e metrópoles brasileiras?

Processo: 21/05258-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de agosto de 2023
Vigência (Término): 15 de junho de 2025
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
Pesquisador responsável:Arthur Magon Whitacker
Beneficiário:Ana Carolina dos Santos Marques
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Presidente Prudente. Presidente Prudente , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):23/14622-5 - Interlocuções transatlânticas entre as Geografias Feministas do Brasil e da Espanha: contribuições na reflexão sobre as práticas espaciais de jovens mulheres, BE.EP.DR
Assunto(s):Cidades médias   Fragmentação socioespacial   Metrópoles   Geografia urbana
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cidades Médias | Cultura Marginal | Fragmentação Socioespacial | Jovens mulheres negras | Metrópoles | Periférica | Geografia Urbana

Resumo

As jovens mulheres negras têm suas trajetórias (de vida e de espaço) condicionadas pela intersecção de elementos como raça, gênero, classe social, sexualidade e fase de vida, que as marginaliza e impõe suas espacialidades. A cultura marginal/periférica se evidencia como uma forma de ampliação das espacialidades das jovens negras, possibilitando sua (re)existência, construção de outras identidades, afirmação e expressão. Esse processo ocorre de formas diferenciadas nas metrópoles e cidades médias brasileiras, dadas as suas formações urbanas distintas. Neste sentido, o presente projeto de doutorado objetiva compreender de que forma as espacialidades instituídas por jovens mulheres negras em cidades médias (Londrina, Maringá e Presidente Prudente) e metrópole (São Paulo) brasileiras, a partir de sua participação na cultura marginal/periférica, enfatizam as lógicas socioespaciais centro-periferia, fragmentárias ou ainda lógica insurgentes, do tipo periferia-periferia. Os coletivos da cultura marginal/periférica investigados serão os slams e as batalhas das minas, ou seja, grupos constituídos por e para mulheres. A pesquisa seguirá a proposta da etnografia multilocalizada e tem como procedimentos metodológicos: etnografia virtual, trabalho de campo, observação participante (em havendo condições sanitárias adequadas), entrevista semiestruturada e grupo focal (que poderão ocorrer em formato online). Espera-se contribuir para a atribuição de maior visibilidade às pautas das jovens mulheres negras periféricas; para a compreensão comparativa de como as manifestações culturais juvenis acontecem em formações urbanas distintas; para o entendimento da importância da cultura juvenil na reativação da sociabilidade nos espaços públicos; e para a consolidação dos estudos que interpretem espacialidades de sujeitas silenciadas, na Geografia Brasileira.

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