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Ecotoxicidade do 2-mercaptobenzotiazol (2-MBT) nas formas livre e nanoestruturada sobre embriões de bolacha do mar Mellita quinquiesperforata

Processo: 22/14437-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de março de 2023
Vigência (Término): 31 de dezembro de 2024
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia Aplicada
Pesquisador responsável:Denis Moledo de Souza Abessa
Beneficiário:Maria Luiza Regueira Alves Lima
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB-CLP). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus Experimental do Litoral Paulista. São Vicente , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):23/13199-1 - Genotoxicidade do 2-mercaptobenzotiazol (2-MBT), nas formas livre e nanoestruturada sobre moluscos bivalves Ruditapes philippinarum, BE.EP.IC
Assunto(s):Anticorrosivos   Ecotoxicologia   Nanocápsulas   Toxicidade
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:anticorrosivos | ecotoxicologia | Nanocapsulas | Toxicidade | Ecotoxicologia Aquática

Resumo

A corrosão é uma das principais causas da degradação de estruturas metálicas em contato com o ambiente marinho. Por esse motivo, inibidores de corrosão (IC) aditivos químicos utilizados para retardar ou impedir o progresso deste fenômeno em metais, são rotineiramente aplicados em tais estruturas. O 2-mercaptobenzotiazol (2-MBT) apresenta-se vantajoso para uso em estruturas expostas à corrosão atmosférica e aquática, devido ao seu baixo custo de produção e elevada performance em meios ácidos. Porém, o descarte e liberação deste composto no ambiente marinho, podem causar toxicidade à biota aquática, o que cria a necessidade de desenvolvimento de IC ambientalmente amigáveis, com o objetivo de reduzir os impactos ambientais associados. Uma alternativa tecnológica desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Aveiro (UA), em Portugal, em parceria com uma empresa (Smallmatek Ltda) é o encapsulamento do 2-MBT em nanomateriais manufaturados (NM), como nanocápsulas mesoporosas de sílica (SiNC) e hidróxidos duplos lamelares (LDH). Esta tecnologia otimiza o uso de compostos ativos por meio do mecanismo de liberação controlada, entretanto, seu potencial ecotoxicológico em organismos aquáticos ainda não foi estudado em detalhe. O objetivo desta pesquisa é realizar uma avaliação da ecotoxicidade do 2-MBT livre e nanoestruturado, através dos efeitos sobre o desenvolvimento embrionário de um equinoderme neotropical, a bolacha do mar Mellita quinquiesperforata. Para tal, serão realizados testes de toxicidade com embriões obtidos de indivíduos adultos, de modo a determinar índices de toxicidade (CEO, CENO, CE50) do 2-MBT nas formas livre, (b) nanoestruturada em SiNC e (c) imobilizada por LDH. Paralelamente, bioensaios serão realizados com (d) SiNC e (e) LDH vazias para determinar a toxicidade destes nanomateriais na ausência do inibidor de corrosão. Os compostos também serão classificados como : Extremamente tóxico: <0,1 mg/L; Muito tóxico: 0,1 - 1 mg/L; Tóxico: 1 - 10 mg/L; Nocivo: 10 - 100 mg/L e Não-tóxico: > 100 mg/L, de modo a definir concentrações seguras das substâncias testadas. Os dados obtidos neste projeto de IC serão incorporados em um projeto internacional maior (NANOGREEN), sendo usados para gerar as curvas de distribuição de sensibilidade específica (curvas SSD), as quais serão usadas para estimar a periculosidade ambiental do 2-MBT, nas formas livre e nanoestruturada.

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