Avaliação do potencial alelopático de exsudatos radiculares de Cosmos sulphureus (Cav)

• Processo: 22/04333-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2023
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2024
• Área de conhecimento: Ciências Agrárias - Agronomia - Fitossanidade
• Pesquisador responsável: Pedro Luis da Costa Aguiar Alves
• Beneficiário: Letícia de Paula Leite
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Jaboticabal. Jaboticabal , SP, Brasil
• Assunto(s): Alelopatia Panicum maximum Plantas daninhas Matologia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Alelopatia | Amaranthus viridis | Bioherbicidas | Cosmos sulphureus | Panicum maximum | planta daninha | Matologia

Resumo

Cosmos sulphureus Cav. é uma espécie que foi introduzida no Brasil como planta ornamental devido a exuberância de suas flores amarela-alaranjadas e, atualmente, comporta-se como planta daninha devido seu alto potencial propagador e disseminador. Em um trabalho exploratório realizado pelo LAPDA foram isolados de 26 compostos de folhas e raízes, e quatro deles foram descritos pela primeira vez, sendo os compostos majoritários do extrato foliar as lactonas sesquiterpênicas costunolida, reynosina e santamarina, e estas apresentaram inibição de Amaranthus viridis e Panicum maximum. Em virtude disso, objetiva-se estudar o potencial alelopático de exsudatos radiculares de C. sulphureus, visando procurar modelos de "Herbicidas Naturais", mais específicos e inócuos, que ajudem a proteção integral do meio ambiente e que permitam auxiliar no manejo de plantas daninhas, racionalizando-o e tornando-o menos impactante ao ambiente. Para tanto, serão desenvolvidos dois experimentos. No primeiro, será feita a caracterização do potencial alelopático de C. sulphureus por exsudação radicular (planta "in vivo" em três estádios de desenvolvimento) por hidroponia e no segundo pelo método das garrafas invertidas. Dos exsudatos coletados será feita a eliminação dos sais da solução nutritiva, obtendo-se, ao final, duas frações (acetona e metanol), sendo que a metanólica será utilizada em bioensaios (cito e fitotoxicidade) tendo como plantas-teste A. viridis, P. maximum e Lactuca sativa. Na sequência, será feita o isolamento e a purificação da fração metanólica por meio de cromatografia em camada fina (CCF) e/ou coluna 'Dry Flash'(CC) e/ou HPLC, sendo as frações ou compostos isolados utilizados em bioensios (cito e fitotoxicidade). Os compostos mais ativos serão identificados por meio de ressonância magnética nuclear de próton (1H-RMN) e de carbono (13C-RMN), combinadas com espectroscopia correlacionada (1H - 1H COSY) e com correlação heteronuclear (1H - 13C HETCOR) e espectro de massa (EM).