Bolsa 22/05320-2 - Circuito espacial produtivo, Indústria farmacêutica - BV FAPESP
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O circuito espacial produtivo de medicamentos: redes técnicas e a indústria farmacêutica de Anápolis (GO) na dinâmica regional brasileira.

Processo: 22/05320-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2023
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2026
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
Pesquisador responsável:María Mónica Arroyo
Beneficiário:Cézar Freitas Barros
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):24/04069-0 - Produção e consumo de medicamentos genéricos no Reino Unido, BE.EP.DR
Assunto(s):Circuito espacial produtivo   Indústria farmacêutica   Geografia econômica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Anápolis | circuito espacial produtivo | Circulos de Cooperação no Espaço | Guerra dos lugares | Indústria Farmacêutica | Produção de medicamentos | Geografia Econômica

Resumo

Expressão espacial da divisão técnica do trabalho mediada pelas redes no período atual, os circuitos espaciais produtivos articulam empresas locais e territórios a lógicas globais e estratégias de grandes agentes transnacionais em busca de maior produtividade espacial e obtenção de lucros. O município de Anápolis (GO), maior parque industrial do interior goiano, passou por uma reestruturação produtiva a partir da década de 1990, recebendo dezenas de indústrias de medicamentos em um distrito industrial que tinha desde a década de 1970 a função de processar bens agropecuários das regiões de seu entorno. Este trabalho busca compreender a inserção do território anapolino no circuito espacial de produção de medicamentos e as disputas e conflitos decorrentes desta dinâmica. Para isto, pretende-se reconstruir a topologia das etapas de produção, distribuição, troca e consumo destas mercadorias; identificar os agentes envolvidos na conformação de círculos de cooperação no espaço; avaliar a instalação e uso de redes técnicas que dotam o município de fluidez territorial; e dimensionar a hierarquia dos usos do território anapolino. Os dados serão obtidos a partir de fontes documentais primárias, visitas técnicas, entrevistas, bases de dados e sites institucionais de empresas e órgãos públicos. Espera-se que no final do trabalho se alcance uma melhor compreensão sobre a inserção desta porção do território goiano na divisão territorial do trabalho e sobre as lógicas que aprofundam a reprodução das desigualdades regionais. Nessa perspectiva, pretendemos contribuir com o estudo de processos que ocorrem fora da Região Sudeste e, dessa maneira, participar dos debates da Geografia sobre o Brasil contemporâneo, fundamentalmente no período pós-pandêmico.

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