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Avaliação do efeito das espécies reativas de oxigênio na viabilidade de linhagens de células prostáticas epiteliais e estromais e na reatividade de fragmentos oriundos de próstata de pacientes submetidos a ressecção prostática.

Processo: 22/11621-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2023
Situação:Interrompido
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Autonômica
Pesquisador responsável:Fabíola Taufic Monica Iglesias
Beneficiário:Gabriela Reolon Passos
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:17/15175-1 - Modulação da guanilato ciclase solúvel e dos níveis intracelulares de nucleotídeos cíclicos em órgãos do trato urinário inferior e próstata, AP.TEM
Bolsa(s) vinculada(s):24/00216-8 - AVALIAÇÃO DE MRP 4 E 5 NO CONTROLE DOS NÍVEIS INTRACELULARES DE AMPc E GMPc E PROLIFERAÇÃO CELULAR EM CÉLULAS PROSTÁTICAS., BE.EP.PD
Assunto(s):Espécies de oxigênio reativas   Hiperplasia prostática   NADPH oxidase   Sobrevivência celular
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:espécies reativas de oxigênio | Hiperplasia Prostática Benigna | NADPH oxidase | Reatividade da musculatura lisa prostática | viabilidade celular | Alterações do baixo trato urinário, cardiovascular e disfunção erétil.

Resumo

A hiperplasia prostática benigna (HPB) é uma das desordens prostáticas mais comuns. Estudos epidemiológicos indicam que a HPB está presente em aproximadamente 50% dos homens entre 50-60 anos, atingindo cerca de 90% na nona década de vida. As espécies reativas de oxigênio (ERO) são encontradas em todos os sistemas biológicos e têm origem no metabolismo do oxigênio molecular (O2). Em condições fisiológicas, o O2 sofre redução, resultando na formação de água. Durante esse processo, são formados intermediários reativos, tais como, o ânion superóxido (O2), o peróxido de hidrogênio (H2O2) e a hidroxila (OH). Embora vias oxidativas sejam importantes para inúmeros processos fisiológicos, quando há desequilíbrio entre os sistemas pró- e anti-oxidante, com predomínio dos oxidantes, ocorre o estresse oxidativo, contribuindo ao desenvolvimento de diversos estados patológicos, incluindo a HPB. Em próstatas de pacientes que apresentaram adenoma e câncer de próstata, foi possível constatar altos níveos de ERO, especialmente H2O2 e o radical superóxido. Essa produção excessiva de ERO pode estar ligada à exposição a andrógenos, que estão diretamente ligados ao desenvolvimento dessas doenças, e estão ligadas a ocorrência, recorrência e também progressão. Recentemente, o interesse na identificação de fontes geradoras de ERO e o desenvolvimento de terapias farmacológicas direcionadas a geradores específicos de ERO vem ganhando destaque. Baseado nessas informações, nossa hipótese é que a produção de ERO é regulada positivamente em resposta a HPB, provavelmente com a contribuição específica de diferentes isoformas da NAPDH oxidase, NOX. A geração excessiva de ERO, principalmente de superóxido, afeta diretamente vias intracelulares de sinalização essenciais à função do músculo liso prostático, como a via NO-GCs-GMPc, contribuindo ao estado de hipercontratilidade previamente observada, bem como as vias pró-inflamatorias, pró-proliferativas e/ou apoptóticas em células epiteliais e estromais prostáticas. Com isso, temos como objetivo avaliar o efeito da ERO nas linhagens de células de epitélio (saudáveis e hiperplásicas) e em miofibroblasto estromal e musculatura lisa de próstata humana e também o efeito do bloqueio da geração de ERO oriundas das NOX em linhagens de células de epitélio (saudáveis e hiperplásicas), miofibroblasto e musculatura lisa de próstata humana.

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