Descrição da anatomia pulmonar de embriões de Squamata

• Processo: 23/02695-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
• Vigência (Início): 01 de julho de 2023
• Vigência (Término): 31 de dezembro de 2023
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Morfologia - Anatomia
• Pesquisador responsável: Wilfried Klein
• Beneficiário: Barbara de Godoi Champini
• Supervisor: Emma R Schachner
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Local de pesquisa: University of Florida, Gainesville (UF), Estados Unidos
• Vinculado à bolsa: 22/04926-4 - Evolução do sistema respiratório em Squamata, BP.MS
• Assunto(s): Embrião Pulmão Squamata
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: embrião | pulmão | Squamata | Desenvolvimento do pulmão em embriões de Squamata

Resumo

Os répteis exibem uma notável diversidade de morfologias pulmonares, com a maioria dos lepidossauros possuindo um pulmão unicameral. A presença de um pulmão unicameral em anfíbios e lepidossauros apoiou a ideia de que todos os tipos de pulmão de maior complexidade evoluíram de um pulmão unicameral ancestral. No entanto, uma investigação recente demonstra que os estágios embrionários iniciais do pulmão unicameral de Paroedura picta (Gekkota) se assemelham aos de outros amniotas pulmonares multicâmaras, o que sugere que as estruturas pulmonares observadas em Lepidosauria podem ser o resultado de uma simplificação secundária que ocorreu ao longo da história evolutiva do grupo. Portanto, o estudo da estrutura pulmonar durante a fase embrionária pode fornecer informações importantes para a compreensão do desenvolvimento do sistema respiratório nos diferentes táxons do grupo e, consequentemente, ajudar a elucidar questões evolutivas. A proposta atual do BEPE consiste em um estágio de seis meses sob a orientação da Dra. Emma R. Schachner na University of Florida, EUA. Os estágios iniciais do desenvolvimento embrionário de seis espécies de Squamata serão escaneados usando µCT, segmentados e o órgão reconstruído em 3D para avaliar a presença de estágios multicâmaras como observado em Paroedura picta.