Bolsa 22/16844-2 - Imunidade inata, Interações hospedeiro-patógeno - BV FAPESP
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Avaliação do papel da cápsula na patogênese das infecções de camundongos por Legionella longbeachae

Processo: 22/16844-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2023
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Danielle Pini Alves Mascarenhas
Beneficiário:Pedro Henrique Medeiros Câmara
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/11342-6 - Mecanismos e consequências da ativação de receptores citoplasmáticos por patógenos intracelulares, AP.TEM
Assunto(s):Imunidade inata   Interações hospedeiro-patógeno
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cápsula bacteriana | imunidade inata | Interação patógeno-hospedeiro | Patogenicidade microbiana | Imunidade Inata

Resumo

Bactérias do gênero Legionella são organismos intracelulares, Gram-negativos, causadores de uma forma severa de pneumonia conhecida como Doença dos Legionários. Dentre as espécies mais conhecidas temos a Legionella pneumophila, bem descrita na literatura, e a Legionella longbeachae, ainda pouco estudada, mas responsável por grande parte dos surtos dessa doença. A transmissão destes patógenos ocorre pela inalação de aerossóis contaminados que atingem as vias aéreas do hospedeiro e possibilitam que a bactéria seja fagocitada por macrófagos alveolares e comece a se replicar. Já é bem estabelecido que em camundongos C57BL/6, a espécie L. pneumophila tem a sua replicação controlada, principalmente pela via do inflamassoma de Naip5/NLRC4. Já camundongos infectados com L. longbeachae, apresentam alta mortalidade, bem como elevada replicação bacteriana, destacando a grande diferença nas infecções entre essas duas espécies de bactéria. Estudos anteriores demonstraram ainda que a L. longbeachae detém fatores de virulência que divergem das outras espécies do gênero. Entre eles foi constatada a presença de cápsula, um fator de virulência bem conhecido para outras espécies, mas inédito ao gênero Legionella e ainda escasso de estudos quanto à contribuição na patogênese da doença dos Legionários. A partir desses dados, o objetivo deste projeto é investigar se a diferença na patogenicidade entre L. pneumophila e L. longbeachae ocorre pela presença de cápsula na última. Acreditamos que esse trabalho é essencial para o entendimento dessa doença, bem como abre possibilidade para possíveis alvos terapêuticos.

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