Influência vegetação nos níveis de ruído e percepção sonora em espaços públicos na cidade de São Paulo.

• Processo: 21/02915-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2023
• Situação: Interrompido
• Área de conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo - Tecnologia de Arquitetura e Urbanismo
• Pesquisador responsável: Leonardo Marques Monteiro
• Beneficiário: Nara Gabriela de Mesquita Peixoto
• Instituição Sede: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Meio ambiente construído Conforto acústico Sistema de informação geográfica (SIG)
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Ambiente Construído | Conforto Acústico | Sig | vegetação urbana | Acústica urbana

Resumo

Os espaços públicos de grandes cidades brasileiras estão expostos a altos níveis sonoros advindos de fontes mecânicas como o tráfego de veículos. A exposição das pessoas a esse ruído pode gerar prejuízos a saúde, como vulnerabilidade a ansiedade e estresse. Entretanto, não somente os níveis de ruído podem afetar a percepção sonora das pessoas, mas também valores sociais, conforto térmico e a relação das pessoas com o lugar. Baseado nisso, o objetivo dessa pesquisa é analisar a influência da vegetação nos níveis de ruído e na percepção das pessoas em espaços públicos. A hipótese é que a vegetação de densidade moderada ou alta reduz o nível de incômodo gerado pelo ruído urbano, mesmo quando não causa efetiva redução nos níveis sonoros no local. O método parte da escolha dos locais de estudo, que serão agrupados em classes para isolar efeitos das fontes de tráfego, densidade construída e cobertura de vegetação. Para um maior alcance de localidades analisadas, serão realizadas medições sonoras colaborativas de baixo custo utilizando aplicativos móveis. Sonômetros de alta precisão serão utilizados para calibrar e validar essas medições, e também para avaliar o real efeito da atenuação sonora pela vegetação vegetativas. Os dados subjetivos serão coletados por aplicativo móvel através de questionários e as respostas serão vinculadas às coordenadas do GPS. Os dados serão sincronizados e mapeados utilizando Sistemas de Informação Geográfica (SIG), o que possibilitará análises espaciais relacionando aspectos físicos e subjetivos. Como resultado, espera-se a validação do método de mapeamento colaborativo e obtenção de curvas dose-resposta que auxiliem na compreensão da percepção acústica em espaços públicos. Assim, o estudo poderá contribuir com políticas públicas e diretrizes de projeto para o conforto acústico nos espaços públicos.