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Estudo dos mecanismos de indução de tolerência durante as infecções

Processo: 22/15571-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de abril de 2023
Vigência (Término): 31 de março de 2025
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Larissa Dias da Cunha
Beneficiário:Isabella Zaidan Moreira
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/25559-4 - Mecanismos moleculares de fagocitose associada a LC3 e seu papel na regulação da função de macrófagos, AP.JP
Assunto(s):Eferocitose   Macrófagos   Imunidade inata
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Autofagia não-canônica | Eferocitose | Macrófago | Resistência x Tolerância | Imunidade Inata

Resumo

Sobreviver a uma infecção depende tanto da capacidade de detectar e eliminar patógenos (resistência) quanto da adaptação do hospedeiro para resistir aos danos causados pela virulência do organismo invasor e pelas células imunes do hospedeiro (tolerância ou resiliência). A indução de tolerância é um processo multifacetado, ainda pouco definido, mas que promove a manutenção da integridade tecidual, regula negativamente a sinalização de vias pró-inflamatórias e induz a secreção de citocinas anti-inflamatórias, inicia o reparo e a remodelação tecidual, regula a homeostase metabólica e estimula a (re)composição do microbioma. Já foram identificados genes que contribuem para a tolerância em vários modelos de infecção, mas como a ativação desses genes converge em respostas tolerogênicas eficientes não é bem compreendido. Modelos de coinfecção destacam como a perda de tolerância causa suscetibilidade à infecção não é uma questão simples. A interação dos diferentes cenários que podem levar a alta morbidade e mortalidade sugere que diferentes componentes de um programa de indução de tolerância podem não ter funções sobrepostas: mecanismos de reparo tecidual independentemente das respostas inflamatórias podem prevalecer localmente em certas infecções, enquanto que em outras situações, a tolerância pode ser mais significativa sistemicamente devido à supressão da hiperinflamação. Compreender quando esses diferentes mecanismos de tolerância estão em jogo e como eles são regulados em diferentes patologias é fundamental para direcionar abordagens terapêuticas eficazes durante ocorrências de patologias que ameaçam a vida. Nossa questão fundamental que conduz esta proposta é: o que impulsiona a tolerância aos patógenos durante a infecção? Enquanto parte da homeostase tecidual, a morte celular também é uma marca registrada das doenças infecciosas, seja induzida como estratégia de virulência do patógeno ou como mecanismo de defesa do hospedeiro. Nossa principal hipótese é que o sistema imune inato depende da eferocitose como principal sinal para promover a tolerância durante a infecção.

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