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Adaptações da unidade neurovascular na regulação dos mecanismos de apoptose e resposta glial após lesão cerebral

Processo: 22/04258-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de maio de 2023
Vigência (Término): 30 de abril de 2025
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Citologia e Biologia Celular
Pesquisador responsável:Marimélia Aparecida Porcionatto
Beneficiário:Lina Maria Delgado Garcia
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/12605-8 - Desenvolvimento de microplataformas brain-on-a-chip para modelagem do sistema nervoso central in vitro, AP.TEM
Assunto(s):Barreira hematoencefálica   Galectinas   Morte neural   Neurobiologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Barreira hematoencefálica | Galectinas | morte neural | Reatividade Astrocitária | Traumatismo crânioencefálico | Neurobiologia

Resumo

A unidade neurovascular (NVU) trata-se de uma estrutura multicelular cuja função principal é a regulação da permeabilidade vascular e o fluxo sanguíneo, permitindo o suprimento de oxigênio, e glicose para o funcionamento da rede neural. O traumatismo cranioencefálico (TCE) compromete a integridade da NVU já que provoca a ruptura da comunicação neurônio-astrócitos-vasculatura, causando a disfunção da barreira hematoencefálica, a ativação da resposta inflamatória e a morte celular. As galectinas são um grupo evolutivamente conservado de proteínas que apresentam um ou mais sítios de ligação a carboidratos. As galectinas participam em uma ampla variedade de processos biológicos, desde a proliferação, migração e diferenciação celular até a sobrevivência celular e apoptose. Análises previas mostraram a participação da Gal3 na reatividade astrocitária. Adicionalmente, a análise proteômica mostrou a contribuição de diversos processos biológicos, incluindo regulação da sinalização apoptótica e resposta glial. Este projeto propõe estudar as adaptações bioquímicas e celulares da NVU na regulação da sinalização apoptótica, morte neural e resposta glial após modelo de lesão traumática. Nas primeiras duas etapas deste projeto serão utilizadas células endoteliais, astrócitos e neurônios de camundongos Gal3-/- e controle no modelo in vitro de NVU. Na etapa final serão usadas células endoteliais e astrócitos diferenciados de iPSCs humana. Neste projeto espera-se obter uma visão integrativa da função da Gal3, dos mecanismos de ativação/regulação da sinalização de apoptose e a resposta glial no contexto da NVU. Adicionalmente será realizada a validação no modelo de NVU-iPSCs humana. Compreender os mecanismos envolvidos na resposta celular e molecular do organismo às lesões cerebrais é fundamental para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

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