Busca avançada
Ano de início
Entree

Avaliação da eficácia e toxicidade de compostos identificados por virtual screening como potenciais inibidores de PCSK9

Processo: 23/04426-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de maio de 2023
Vigência (Término): 31 de agosto de 2024
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia
Pesquisador responsável:Mario Hiroyuki Hirata
Beneficiário:Gabrielle Motta Fernandes
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:16/12899-6 - Caracterização genômica, epigenômica e farmacogenômica de portadores de hipercolesterolemia familial na população brasileira, AP.TEM
Assunto(s):Eficácia   Toxicidade   Biologia molecular
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Eficácia | Inibidores de PCSK9 | Toxicidade | virtual screening | Biologia Molecular

Resumo

As estatinas são atualmente o medicamento mais prescrito contra a dislipidemia. No entanto, consideradas seguras, as estatinas estão associadas a diversos efeitos adversos, principalmente aqueles relacionados a mialgias, rabdomiólise e outros sintomas musculares relacionados ao uso de estatinas (SMRE), que respondem por cerca de 65% dos casos de baixa adesão ao tratamento. Essa baixa adesão ao tratamento, consequentemente, leva ao aumento da morbidade, hospitalizações e mortalidade, devido às doenças cardiovasculares, o que de forma geral aumenta a sobrecarga dos sistemas de saúde. Duas enzimas desempanham papel chave na sintese (HMG-CoA reductase, HMGCR) e no metabolismo (convertase subtilisina/kexina tipo 9, PCSK9) do colesterol. O gene HMGCR codifica proteínas que participam do processo de catálise da etapa limitante na síntese do colesterol, a conversão de HMG-CoA em mevalonato. Assim, a inibição competitiva dessa enzima pelas estatinas diminui a síntese de colesterol e, por mecanismos reguladores, aumenta a expressão do receptor de LDL, sua migração na superfície dos hepatócitos e, consequentemente, aumenta a captação de LDL circulante, o que resulta na redução do colesterol LDL plasmático. Para que isso ocorra, o gene PCSK9 codifica proteínas que participam do processo de endocitose do colesterol, controlando a reciclagem do receptor da LDL, e responde por até 2% dos casos de HF devido a variante com ganho de função, que ocorre maior destruição do receptor da LDL e consequentemente aumento da LDL no plasma. Nesse contexto, o perfil genético populacional pode ajudar no desenvolvimento de novos medicamentos seguros e eficazes. Para tal, é iminente a busca de novas moléculas inibidoras da HMGCR e como também da PCSK9, com possibilidade de serem administradas por via oral. Assim, por meio de estudos de modelagem molecular empregando a estratégia de SBVS (Structure Based Virtual Screening), para buscar estruturas moleculares que possuam complementariedade com a HMGCR e PCSK9 com intuito de inibir seu mecanismo. Essas proteínas exercem papel fundamental na sintese e no metabolismo do colesterol, assim estudos de modelagem molecular em larga escala podem avaliar compostos que possam bloquear a atividade dessas proteínas e poderão trazer perspectivas inovadoras para novos tratamentos.

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)