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Ação antagonista de marimastat, um peptídeo sintético inibidor de metaloprotease, sobre os efeitos miotóxico, hemorrágico e coagulante do veneno de Lachesis muta muta (Surucucu Sul-Americana) em roedores

Processo: 23/01961-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2023
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Toxicologia
Pesquisador responsável:Rafael Stuani Floriano
Beneficiário:Isabele Nascimento Oliveira
Instituição Sede: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE). Presidente Prudente , SP, Brasil
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ação hemorrágica | Ação hemostática | Ação neuromuscular | Lachesis muta muta | Marimastat | Veneno Viperidae | Venenos e toxinas animais

Resumo

Envenenamentos por Lachesis são caracterizados por manifestações clínicas como mionecrose local e sistêmica, insuficiência renal, hemorragia, coagulopatia e hipotensão. O tratamento do envenenamento laquético está condicionado à soroterapia e existem poucos registros acerca do uso de outras estratégias terapêuticas. Estudos recentes têm mostrado que marimastat, um inibidor de metaloprotease, pode ser empregado como um potencial agente coadjuvante à soroterapia em envenenamentos por viperídeos e elapídeos. Neste projeto, propomos avaliar a ação protetora de marimastat, associado ou não ao soro polivalente anti-Bothrops/Lachesis, sobre a ação miotóxica, hemorrágica e coagulante do veneno de Lachesis muta rhombeata (Surucucu Sul-Americana) em modelos de experimentação animal in vitro e in vivo. Inicialmente, executaremos um protocolo de cinética enzimática para atividade caseinolítica e esterásica para determinar a concentração inibitório mínima de marimastat sobre proteases majoritárias do veneno de L. m. muta; serão aplicados métodos colorimétricos, com as reações sendo lidas em um espectrofotômetro. Para os protocolos in vitro, a ação inibitória de marimastat (sozinho ou associado ao antiveneno) sobre a atividade hemostática do veneno de L. m. muta será determinada a partir da dose mínima coagulante, ativação de protrombina e tromboplastina parcial ativada, e atividade trombina-símile em plasma citratado de rato usando kits comerciais para coagulometria. Em adição, a ação antagonista da droga sozinha ou associada ao antiveneno será testada sobre a miotoxicidade do veneno de L. m. muta em preparação nervo frênico-diafragma de camundongo montado em um sistema miográfico multifuncional. In vivo, a ação inibitória de marimastat (sozinho ou associado ao antiveneno) sobre o efeito hemorrágico do veneno de L. m. muta será avaliada por meio da formação de halo hemorrágico subcutâneo em ratos. Os resultados deste estudo contribuirão para o entendimento do potencial terapêutico de marimastat sobre os efeitos induzidos pelo envenenamento laquético.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
COUCEIRO, FERNANDA Y. G. M.; DEMICO, POLIANA J.; DIAS, SAMUEL R.; OLIVEIRA, ISABELE N.; PACAGNELLI, FRANCIS L.; SILVA, ELISANGELA O.; SANT'ANNA, SAVIO S.; GREGO, KATHLEEN F.; MORAIS-ZANI, KAREN; TORRES-BONILLA, KRISTIAN A.; et al. Involvement of phospholipase A2 in the neuromuscular blockade caused by coralsnake (Micrurus spp.) venoms in mouse phrenic nerve-diaphragm preparations in vitro. Toxicon, v. 234, p. 8-pg., . (20/04287-6, 20/07268-2, 23/01961-6, 22/05878-3)