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O consumo e manejo de plantas no cerrado durante o Holoceno Médio e Tardio: uma análise de microvestígios botânicos de três sítios arqueológicos do Brasil Central

Processo: 22/05806-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2023
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Arqueologia - Arqueologia Pré-histórica
Pesquisador responsável:Jennifer Watling
Beneficiário:Ana Claudia Albuquerque Borella
Instituição Sede: Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:17/16451-2 - Histórias indígenas de longa duração: o Brasil pré-colonial pela ótica da antropologia virtual e da arqueogenômica, AP.JP
Bolsa(s) vinculada(s):25/03440-9 - Aplicação da Análise de Resíduos Orgânicos em Estudos Cerâmicos: um estudo de caso de sítios arqueológicos do Holoceno Tardio do Brasil Central (3.000 - 800 AP), BE.EP.DR   25/03439-0 - Aplicação da Análise de Resíduos Orgânicos em Estudos Cerâmicos: um estudo de caso de sítios arqueológicos do Holoceno Tardio do Brasil Central (3.000 - 800 AP), BE.EP.DR
Assunto(s):Arqueobotânica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Arqueologia | Caixa Dágua | Gruta do Gentio II | Microvestígios botânicos | Praça de Piragiba | Arqueobotânica

Resumo

O desenvolvimento de sistemas econômicos baseados na produção de alimentos é uma questão fundamental da história humana. Embora bem reconhecido em certos locais da América, esse fenômeno ainda é pouco compreendido no Brasil Central. Em parte, isso se deve ao fato de que, nessa região, esse processo ocorre ao longo do Holoceno Médio, um período notável pela drástica diminuição da densidade do registro arqueológico. Uma rara e importante exceção é o sítio Caixa D'Água, onde uma série de esqueletos humanos, associados à artefatos de pedra polida (mós), foram encontrados e datados do Holoceno Médio. Em suma, o sítio Caixa D'Água pode representar uma intersecção entre as populações do Holoceno Inicial e Tardio e permite compreender as mudanças nas estratégias de subsistência que ocorreram nesse período. Evidências arqueológicas e etnográficas sugerem uma singularidade nas práticas de cultivo no Brasil Central, que pareciam já estar bem estabelecidas durante o Holoceno Tardio. Contudo, os modos de cultivo, domesticação e consumo de vegetais por grupos desse período ainda são pouco compreendidos. É no âmbito desta discussão que se insere o presente projeto, cujo objetivo é caracterizar, através da recuperação e análise de microvestígios botânicos retidos em mós, cerâmicas e cálculos dentários, a produção, o consumo e o processamento de recursos vegetais no Brasil Central durante o Holoceno Médio e Tardio. Serão analisados materiais de ocupações ceramistas das Tradições Aratu e Una do Holoceno Tardio, com ênfase nos sítios Praça de Piragiba - BA e Gruta do Gentio II - MG, e identificada a presença de processamento de recursos vegetais no Holoceno Médio, com enfoque no sítio Caixa D'Água. Será estabelecida uma cronologia para os grupos horticultores do Brasil Central através da geração de datações radiocarbônicas de esqueletos humanos provenientes do sítio de Piragiba e de Caixa D'água. As datações radiocarbônicas em colágeno extraído de osso serão feitas durante estágio no Kimmel Center of Archaeological Science, em Israel.

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