Tableaux paulistanos: representações crepusculares da metrópole na poesia modernista brasileira

• Processo: 22/14556-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2023
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2025
• Área de conhecimento: Linguística, Letras e Artes - Letras - Literatura Brasileira
• Pesquisador responsável: Vagner Camilo
• Beneficiário: Gabriela Lopes de Azevedo
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Modernismo no Brasil Modernismo Vanguarda Cidades São Paulo (SP) Século XX
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Cidade | Modernismo | Penumbrismo | Tableau | Vanguarda | Modernismo Brasileiro

Resumo

A presente pesquisa se ocupa da representação da cidade moderna e de sua experiência na poesia brasileira. Pretende-se trabalhar somente com os poemas que tratam da cidade moderna, em especial da cidade de São Paulo, escritos por Guilherme de Almeida, Ribeiro Couto, Sérgio Milliet e Luís Aranha. Todos os autores são paulistas, em alguma medida implicados no marco cultural da Semana de Arte Moderna de 1922, tiveram suas obras poéticas bastante esquecidas e frequentemente acusadas de serem parnasianas ou simbolistas e não modernas. Assim, através do processo análise e interpretação desse tipo de poema da lírica da urbe, os tableaux, se discutirá contradições constitutivas da experiência da modernidade brasileira e das possibilidades de manifestação da estética modernista. Sendo a grande cidade o espaço primordial para todas as transformações e características do mundo moderno, ela é um assunto que pode ser investigado por diferentes perspectivas epistemológicas, como a arquitetônica, a urbanística, a geográfica, a historiográfica, etc., e também literária. A São Paulo dos versos dos poetas brasileiros pode revelar não só traços da cidade do começo do século XX, mas também das utopias, dos impasses, dos receios, dos temores do grupo que produzia e da sociedade que recebia esse produto literário. (AU)