Bolsa 23/03615-8 - Espiritualismo, Positivismo - BV FAPESP
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Farias Brito e filósofos católicos brasileiros: heranças e recepções

Processo: 23/03615-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2023
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2024
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - Filosofia Brasileira
Pesquisador responsável:Monica Loyola Stival
Beneficiário:Júlio Miranda Canhada
Supervisor: Patrice Vermeren
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Université Vincennes Saint-Denis (Paris 8), França  
Vinculado à bolsa:21/05718-3 - Usos do passado: percursos pela Filosofia no Brasil, BP.PD
Assunto(s):Espiritualismo   Positivismo   Filosofia contemporânea
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:espiritualismo | Farias Brito | filosofia brasileira | Filosofia católica | Jacques Maritain | Positivismo | Filosofia contemporânea brasileira

Resumo

Este projeto de pesquisa tem por objetivo investigar a produção filosófica de Raimundo de Farias Brito (1862-1917) e suas recepções, relacionando-as com tradições filosóficas francesas fundamentais à sua produção. Sua extensa obra, além de um volume de poemas e artigos em periódicos, constitui-se dos seguintes livros: a série Finalidade do mundo, em três tomos (1895, 1899 e 1905); A verdade como regra das ações (1905); A base física do espírito (1912) e O mundo interior (1912). Em primeiro lugar, procurarei analisar seus textos relacionando-os a produções filosóficas brasileiras do século XIX, em meios às quais se formou e com as quais discute. Serão aqui importantes sobretudo Tobias Barreto (1839-1889) e Sílvio Romero (1851-1914), membros da assim chamada Escola de Recife. Em seguida, examinarei a recepção pela qual passaram seus textos por parte de autores católicos, como Jackson de Figueiredo (1891-1928), Leonel Franca (1893-1948) e Alceu Amoroso Lima (1893-1983). Considerar a maneira pela qual Farias Brito foi lido no Brasil é interessante por revelar particularidades de sua recepção, a qual o elevou tanto a inaugurador da filosofia no Brasil quanto a uma espécie de patrono do integralismo brasileiro - posições que não coincidem propriamente com suas reflexões filosóficas. Examinar esse conjunto de autores, além disso, lança luz aos caminhos percorridos pela filosofia brasileira nas primeiras décadas da República, contribuindo para a compreensão de movimentos de ideias e o nascimento de instituições determinantes para os rumos seguidos por ela por todo o século XX. (AU)

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