Bolsa 22/15052-5 - História da educação, Pós-abolição - BV FAPESP
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Forjando redes afro-atlânticas: experiências negras, racismo e a escola no circuito transnacional do pós-abolição

Processo: 22/15052-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2023
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2025
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Educação
Pesquisador responsável:Diana Gonçalves Vidal
Beneficiário:Jonatas Roque Ribeiro
Instituição Sede: Faculdade de Educação (FE). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/26699-4 - Saberes e práticas em fronteiras: por uma história transnacional da educação (1810-...), AP.TEM
Bolsa(s) vinculada(s):24/00417-3 - Diálogos e movimentos transnacionais: educadores negros e a circulação de ideias de raça e escola entre Brasil e EUA, BE.EP.PD
Assunto(s):História da educação   Pós-abolição   Racismo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Experiências negras na escola | historia da educação | História Transnacional | Pós-Abolição | Racismo | História da Educação

Resumo

A presente pesquisa tem por objetivo estudar a construção de representações sociais e políticas sobre a escola, os modelos e os sistemas de ensino forjadas no circuito transnacional do pós-abolição por educadores negros no Brasil e nos EUA. O interesse centra-se na investigação das formas e dos caminhos - simétricos ou não - por meio dos quais se deram tais conexões e circulação de ideias, pensamentos e projetos. Assim, elege-se a trajetória do pensador negro brasileiro José Eutrópio (1884-1929) e os diálogos e contraposições estabelecidos por ele com educadores negros estadunidenses, especialmente com a obra e o pensamento de Carter Godwin Woodson (1875-1950), como fio condutor por meio do qual pretende-se estudar como ocorreu o processo de discussão pública sobre a questão racial, destacadamente sobre práticas de racialização e o racismo nas escolas e sobre o acesso a formas de escolarização formal das gentes negras a tais espaços no pós-abolição em âmbito transnacional. Defende-se a hipótese de que, para as gentes negras em diferentes partes do Atlântico, a escola - de modo concreto ou simbólico - foi vista como um canal de expressão das suas lutas em torno da igualdade e reconhecimento da humanidade e dignidade e, portanto, da sua condição de cidadania. Vinculada ao Projeto Temático "Saberes e práticas em fronteiras: por uma história transnacional da educação (1810-...)", posto em andamento na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, a presente proposta está interessada em refletir sobre os trânsitos internacionais, as hibridações e apropriações e os processos de circulação transnacional de sujeitos, artefatos, modelos e saberes pedagógicos, bem como sobre as estratégias mobilizadas na construção dessas redes sociais. Para tanto, a proposta apresenta uma perspectiva de pesquisa também em sentido transnacional, a partir da realização de investigações em arquivos, acervos e bibliotecas e do estabelecimento de diálogos historiográficos no Brasil e nos Estados Unidos.

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